A Polícia Civil indiciou nove acusados da quadrilha descoberta em uma chácara no povoado Lagoa Verde, no município de Imperatriz, onde também foi encontrado um verdadeiro arsenal.
Nessa segunda-feira (8), o delegado Tiago Bardhal, que preside o inquérito aberto para apurar e elucidar o caso, enviou o inquérito para a Justiça.
Dos nove indiciados, quatro foram presos e conduzidos para São Luís, um faleceu em confronto com policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) e quatro estão foragidos.
Os quadrilheiros presos são: José Diniz Andrade, vulgo “Prego”, 41 anos, natural de Imperatriz. Ele é proprietário do caminhão Ford Cargo, tipo Baú, placa LVZ-1480 Imperatriz, que era usado para transportar as armas e resgatar os assaltantes após os assaltos. Várias armas de grosso calibre foram encontradas pela polícia em um fundo falso desse caminhão, que se encontra apreendido no pátio do Instituto de Criminalística (ICRIM); Antonio Joel dos Santos Conceição, 22 anos, que era encarregado de armazenar e cuidar dos armamentos; Gustavo Alves Feitosa, o “Gugu”, 29 anos, integrante do PCC, com vários antecedentes de roubo, porte de arma em São Paulo, Bauru, Osasco e Guarulhos; Ivo Sousa Silva, o Ivo Maranhão, 43 anos, acusado de ser o chefe do bando. Tem vários mandados de prisão, todos por assalto a agências bancárias. Além disso, cumpria pena no estado do Ceará por assalto a carro-forte e no Pará por roubo a um carregamento de ouro na Serra do Carajás. Ivo Maranhão é acusado de participação direta em arrombamentos de caixas de autoatendimento ocorridos este ano em cidades da região tocantina. Antonio Carlos Sousa Benta, vulgo “Nego”, que tinha 39 anos, foi alvejado a bala quando da operação policial na chácara na Lagoa Verde por ter resistido a voz de prisão e faleceu no Socorrão. Os nomes dos quatro quadrilheiros que estão foragidos não foram fornecidos pela Polícia Civil.
Esse bando já tinha tudo planejado para assaltar a mina de ouro Aurizona, localizada na cidade de Godofredo Viana, onde roubariam 350 quilos de ouro, os quais estariam em um cofre que seria dinamitado.
Com o bando, a Polícia Civil apreendeu um verdadeiro arsenal, além de 34 quilos de explosivos nitropento, 50 espoletas para detonação, 1 rolo de cordel explosivo detonante e 1 rolo de pavio de pólvora.
Todos os quadrilheiros presos foram autuados em flagrante pelos crimes de formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, porte ilegal de explosivos e receptação de veículo.
Os quadrilheiros que ainda estão foragidos foram indiciados pelos mesmos crimes.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14526
Polícia Civil indicia nove acusados por formação de quadrilha de assaltantes de bancos
Quatro estão presos em São Luís, um faleceu em confronto com a Polícia Civil e quatro estão foragidos
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