Policiais civis, comandados pelo delegado regional Assis Ramos, fecharam nessa quarta-feira (5), no fim da manhã, um ponto de venda de drogas localizado na rua Sergipe, entre São Francisco e São João, bairro Nova Imperatriz.
Os policiais prenderam cinco pessoas. Entretanto, depois de separar o joio do trigo, ficaram apenas duas: o caminhoneiro Caetano Amâncio Pereira, 62 anos, também conhecido por “Velho” ou “Paulista”, e Carlos André Cabral Marinho, 33 anos, também conhecido por “Fumaça”. Eles foram autuados em flagrante delito e vão responder por tráfico de droga e associação para o tráfico. As demais pessoas, uma delas a mulher de Carlos André, foram ouvidas, arroladas como testemunhas e liberadas.
Na verdade, os policiais foram até o endereço para cumprirem um mandado de prisão em desfavor de Carlos André, que é acusado de outros crimes, como assalto a bancos. Mas, quando chegaram no endereço, constataram que no local funcionava uma boca de fumo. Os policiais apreenderam 16 quilos e 675 gramas de maconha prensada, 980 gramas de cocaína pura, 584 flaconetes com crack, R$ 4.500,00 em dinheiro falso, R$ 705,00 em dinheiro legal, uma nota de 5 euros, uma nota de 1 real antiga, seis celulares, um revólver calibre 38 e 1 projétil de ponto 30, de uso restrito. Foram apreendidos também dois veículos, sendo um Fiat
Palio Weekend, cor preta, placa HLN-5990 São Paulo, que se encontrava em poder de Caetano Amâncio, e uma caminhonete Chevrolet, modelo D-20, cor branca, placa HOM-9295 Araguatins (TO), que se encontrava em poder de Carlos André.
Carlos André Cabral Marinho foi preso por policiais federais quando recebia 230 kg de maconha prensada, que estavam em uma carreta. A prisão aconteceu em outubro de 2011, no pátio do Posto Morada do Sol, às margens da BR-010.
Quem é quem
Segundo o delegado Assis Ramos, o caminhoneiro Caetano Amâncio Pereira, o “Velho” ou “Paulista”, é suspeito de ser o responsável do transporte da droga. Ele também é suspeito de envolvimento com o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC). Já Carlos André Marinho Cabral é suspeito de ser o distribuidor da droga, inclusive para Belém do Pará e outras cidades paraenses.
Os dois se encontram na Delegacia Regional à disposição da Justiça. Além de ser suspeito de tráfico, Carlos André está preso por determinação da Justiça, pois se encontrava em regime semiaberto e, por não estar cumprindo as normas regimentais, o juiz quebrou a progressão da pena dele e determinou sua prisão em regime de reclusão.
Comentários