A Polícia Civil realizou nessa quinta-feira (26) a reconstituição da tentativa de homicídio de que foi vítima o ex-mototaxista Antonio Pereira de Sousa Neto, 55 anos, fato ocorrido no dia 14 de agosto do ano passado.
O delegado Assis Ramos, em entrevista a O PROGRESSO, disse que a reconstituição desse crime foi necessária para que as dúvidas sejam dirimidas em função de que o acusado de ter sido o autor dos tiros desferidos contra a vítima, o Sargento do Esquadrão de Polícia Montada (EPMONT) Wesley Amaral Brandão, diz uma coisa e Antonio Pereira de Sousa Neto fala outra. “Só que as testemunhas confirmam a versão dada pela vítima”, disse Assis Ramos.
No depoimento do sargento Wesley Amaral Brandão, ele disse que apenas perguntou a Antonio Pereira de Sousa Neto sobre uma casa para ser alugada. Segundo ele, nesse momento foi surpreendido pela vítima que, armada de faca, partiu para cima dele. Para se defender, sacou o revólver e desferiu tiros em Antonio Pereira. Já a vítima disse que estava lavando o carro quando chegou o policial, sacou a arma e atirou nele. Em ato contínuo, segundo Antonio Pereira, ele, já baleado, sacou a faca e partiu para cima do policial, aplicando-lhe golpes no rosto e em outras partes do corpo.
O policial, através do seu advogado, enviou um ofício ao delegado Assis Ramos informando que, por motivo de doença, não poderia participar da reconstituição, que foi realizada na casa da vítima, localizada na Rua Bandeirante, bairro Vila Nova.
O delegado Assis informou que será feita uma certidão comunicando o não comparecimento do militar. Pessoas que foram intimadas como testemunhas também não compareceram e serão punidas conforme a lei.
O delegado informou que, mesmo sem a presença do policial, o trabalho de reconstituição foi feito e o inquérito, após ser finalizado pela delegada Carolina, atual titular do 3º DP, será enviado à Justiça.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14314
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