As quatro pessoas que foram presas nos pontos de vendas e autuadas em flagrante por crime contra a saúde pública
Litros de whisky de marcas famosas e o litro com adaptação da câmara de ar para passar o líquido de um para o outro litro

Policiais civis do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, núcleo de Imperatriz, e policiais da Delegacia Regional, sob o comando dos delegados Assis Ramos e Tiago Bardhal, estouraram nesta sexta-feira (15), quatro pontos de vendas de whisky falso na cidade.
Os pontos de vendas estourados foram um no centro, um no Mercadinho e dois no Bacuri, onde foram presas quatro pessoas:
Antonio Sousa Oeiras; Wallison Lima Azevedo; Evaldo Salvino da Silva; e José Ivaldo Gomes.
Nos locais, os policiais apreenderam vários litros e caixas de whisky da marca Black Label, Red Labbel, White Horse, Ballantines, Chivas Regal e Grand Old Park.
Segundo o delegado Assis Ramos, os litros e caixas dessas marcas famosas são vendidos por garçons que trabalham em casas noturnas de Imperatriz, por R$ 5,00 cada um, para os falsificadores. De posse desses vasilhames e caixas, os falsificadores compram garrafas de whisky de valor mais barato e consequentemente de baixa qualidade e passam para os litros de marcas mais caras. Para passar o liquido de um litro para outro, os falsificadores adaptam uma câmara de ar de bicicleta, que é colocada na “boca” dos dois litros e friccionada com as mãos, até que o liquido seja totalmente passado. Os litros de whisky mais barato, conforme uma das marcas apreendidas, tem o custo de R$ 8,00 e depois de passado para os litros das marcas mais caras, eram vendidos por R$ 30,00.
As investigações para que a polícia pudesse chegar a esses pontos de vendas de whisky falsificado foram feitas em 30 dias. O delegado Assis Ramos informou que outros pontos podem ser estourados nos próximos dias e mais pessoas podem ser presas.
As pessoas presas foram autuadas em flagrante delito por crime contra a saúde pública, tipificado no artigo 272, § 1º, do Código Penal, cuja pena é de 4 a 8 anos e inafiançável.