Keltton Mota Oliveira, José Ubiratan Gomes da Nóbrega, Paulo César dos Santos, Antonio Bento da Silva, Luis Paulo dos Santos, Charles Silva Sousa,
Dorian Santos Lopes
Caminhonete L200-Triton de propriedade do policial civil Bione

Após seis meses de investigações realizadas pela Polícia Civil, por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), e núcleo de inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi identificada uma quadrilha especializada em roubos e adulteração de automóveis, especialmente caminhonetes, em Imperatriz.

Diante do que foi descoberto, foram expedidos pela justiça 8 mandados de prisão, 6 de busca e apreensão em lojas de autopeças e oficinas da cidade. Dez pessoas foram presas, sendo 8 em cumprimento a mandados de prisão e mais duas em flagrante quando do cumprimento dos mandados de busca e apreensão em lojas de autopeças. Segundo a polícia, um mandado de prisão não foi cumprido porque o alvo está viajando.
Os presos em cumprimento de mandados de prisões foram: José Ubiratan Gomes da Nóbrega, Dorian Santos Lopes, Keltton Mota Oliveira, Antonio Bento da Silva, Charles Silva Sousa, Paulo César Santos, o Cezinha, Luis Paulo dos Santos e o policial civil Carlos José Bione de Carvalho. As outras duas pessoas presas em flagrante, durante busca e apreensão em lojas de autopeças, foram: José Webert Silva Santos, conhecido por Romário, proprietário da Ingetran Serviços Eletrônicos, onde foram apreendidas 104 caixas de marchas de caminhonetes adulteradas, e Miguel Batista Neres, proprietário da MB Autopeças, onde foram apreendidos vários motores produtos de roubo. Os dois foram autuados em flagrante delito.
Na operação, denominada de ‘Robauto’, foram apreendidos uma caminhonete L-200 Triton, de propriedade do policial civil Bione, uma motocicleta própria para enduro, droga, munições, placas de veículos subtraídos e apetrechos utilizados para adulteração de sinal identificador de veículos automotores, caixas de marchas e motores de veículos produtos de roubo.
Dos oito presos, apenas o policial civil Carlos José Bione de Carvalho, que segundo o superintendente estadual de investigações criminais, delegado Tiago Bardal, fazia o elo entre quem roubava os veículos e os integrantes da quadrilha que efetuava os roubos e a adulteração dos veículos, foi levado para São Luís. Os demais permanecerão aqui. Após o exame de corpo de delito, foram distribuídos em presídios de Imperatriz e Davinópolis.
Segundo o delegado Bardal, Bione já havia sido expulso da Polícia Civil por outro delito em Itapecuru-Mirim, mas o processo aguarda trâmite burocrático dentro do órgão. Por isso, ele ainda está na ativa e trabalhava na Regional de Açailândia.
Todos os acusados presos vão responder por associação criminosa, adulteração e roubo de veículos.