João Francisco de Sousa Oliveira e Elizângela Santana de Lima já se encontram em Açailândia

Policiais civis da 9ª Delegacia Regional de Açailândia, sob o comando do delegado regional Vital Rodrigues de Carvalho, elucidaram o homicídio de que foi vítima o motorista Inamar Pursino de Oliveira, de 39 anos, e prenderam os acusados de tramarem e perpetrarem o crime, no caso a mandante e o autor.
Para efetuar as prisões de Elizângela Santana de Lima e o amante dela, o pedreiro João Francisco de Sousa Oliveira, os acusados do crime, o Delegado Vital teve o apoio de policiais civis e militares do estado de Goiás. O casal, que havia fugido de Açailândia logo após o crime, foi preso na cidade de Serranópolis, estado de Goiás, já na fronteira com Mato Grosso do Sul, em cumprimento a um mandado de prisão temporária decretada pela Justiça.
No domingo, o casal, que estava morando junto, foi transferido para Açailândia, onde responderá pelo crime. O pedreiro João Francisco tinha deixado a família para fugir com Elizângela.
O delegado Vital Carvalho informou que, como não há mais dúvida do envolvimento do casal no crime, vai representar pela transformação de prisão temporária para preventiva de João Francisco e Elizângela.
Inamar Pursino de Oliveira, que era motorista da Motoca de Açailândia, foi assassinado a golpes de pau no dia 29 de maio de 2011 quando estava pescando no rio Pindaré, próximo ao povoado Novo Bacabal. Elizângela Santana de Lima estava com a vítima na pescaria. Segundo relatório apresentado pelo Delegado Vital, Inamar vinha comentando com colegas de trabalho que estava desconfiado de traições de Elizângela.
João Francisco de Sousa Oliveira, que é pedreiro, estava trabalhando para a vítima na construção de uma casa. A princípio, o crime estava sendo investigado como latrocínio (roubo seguido de morte). Entretanto, no decorrer das investigações, o delegado Vital Rodrigues de Carvalho definiu que não era nada disso, porque nada foi roubado da vítima. Daí, então, as investigações passaram para homicídio qualificado por motivo torpe, crime pelo qual o casal João Francisco e Elizângela vai responder, o qual prevê pena de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado.