Policiais civis, sob o comando do delegado regional Assis Ramos, com apoio de policiais militares comandados pelo tenente coronel Markus Lima, cumpriram na manhã dessa quarta-feira (3) mandado de busca e apreensão na residência do policial militar Jean Claude dos Reis Apinagé.
A busca e apreensão havia sido decretada pela juíza titular da 1ª Vara Criminal, Edilza Barros Ferreira Lopes Viegas, junto à prisão preventiva.
Busca e apreensão (algumas vezes conhecida também como “batida” ou blitz) é a diligência judicial ou policial que tem por finalidade procurar pessoa ou coisa que se deseja encontrar, para apresentá-la à autoridade que a determinou. É prevista nos arts. 839 a 843 do Código de Processo Civil Brasileiro.
Busca é a diligência em que se procura objetos e pessoas para produzir prova no processo ou para dar cumprimento a uma ordem judicial de prisão. Pode ser realizada na fase inquisitorial, no decorrer da ação penal e até mesmo na execução da pena. Apreensão é a consequência da busca e consiste no recolhimento das pessoas ou coisas procuradas, quando esta tem resultado positivo.
O delegado Assis Ramos informou a O PROGRESSO que nada foi encontrado na residência do policial, apenas alguns remédios controlados. Assis Ramos declarou, ainda, que não passam de meras especulações as informações de que Jean Claude dos Reis Apinagé esteja na cidade. Nessa quarta-feira, foi especulado que o policial foi visto na rotatória que dá acesso à Facimp. Ele estaria parado em cima de uma moto e usava o celular.
“São apenas especulações essas informações que estão correndo na cidade. A polícia está atenta e a qualquer momento vamos cumprir o mandado de prisão decretada em seu desfavor”, disse.
Jean Claude Apinagé fugiu usando a mesma motocicleta Honda Tornado amarela que usou para ir até o bar e matar o repórter cinematográfico José Ribamar Carvalho Filho, o Carvalho.
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