Policiais civis, sob o comando do próprio delegado regional de Imperatriz, Assis Ramos, cumpriram na manhã dessa quarta-feira (14) mandado de busca e apreensão em um prédio localizado na Rua Simplício Moreira, 1860 A e B, no Centro.
A busca, decretada pela juíza Suely Feitosa, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, foi realizada em quitinetes localizadas no prédio, a fim de recolher produtos de origem ilícita, e em uma loja. Nesses locais, os policiais apreenderam 12 computadores, sendo 4 nas quitinetes e 8 na loja, como também pen drives.
As investigações da Polícia Civil para esse caso iniciaram em julho do ano passado, quando foram feitas denúncias por um banco prejudicado, que detectou em inquérito aberto em São Paulo a ação de hackers em Imperatriz, São Paulo e Goiânia.
A Polícia Civil dessas cidades abriu individualmente inquéritos para apurar as ações desses hackers, que em Imperatriz foram detectadas no endereço onde foram feitas as apreensões.
Três peritos da Polícia Civil de São Paulo se encontram em Imperatriz realizando perícia nos 12 computadores e nos pen drives que foram apreendidos, cujo resultado somente será anunciado em dez dias.
Ação dos hackers
Segundo o delegado Assis Ramos, para realizar o furto, os hackers montam uma página falsa do banco, o cliente entra nessa página pensando ser verdadeira e expõe dados pessoais. Nesse momento é que agem os hackers, que captam os dados e fazem a transferência de numerários.
A Polícia Civil de Imperatriz chegou ao endereço através do IP detectado nos computadores. A ação criminosa deu prejuízo de mais de um milhão de reais.
Na ação policial, nenhuma pessoa foi presa, fato que pode acontecer depois de informado o conteúdo da perícia.
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