Em rápida ação, equipes da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) apreenderam 300 quilos de maconha que seriam distribuídos na capital. A apreensão é a maior deste ano e resulta de duas operações da Polícia Civil, realizadas nessa quinta (7) e sexta (8). Ainda na ação, a polícia apreendeu uma arma de fogo e prendeu quatro pessoas. “Em menos de 24 horas realizamos esta que consideramos uma grande apreensão de maconha”, ressaltou o superintendente da Senarc, delegado Carlos Alessandro. As apreensões representam prejuízo de R$ 250 mil para o tráfico de drogas.
A denúncia dos carregamentos de maconha chegou à polícia por meio de denúncia anônima. “A partir destas informações começamos a monitorar para interceptar os grupos na chegada”, disse o superintendente. Na operação de quinta-feira, ocorrida no município de Grajaú, o Serviço de Inteligência da Senarc apreendeu 130 quilos de maconha e prendeu três pessoas.
Como consequência da operação de Grajaú, foram detidos Antônio Carlos Nascimento Silva, 37 anos; Diego Alexandre da Silva, 35 anos; e a mulher dele, Maria Leite, 31 anos. Os três negaram envolvimento com o tráfico de drogas e alegaram desconhecer o teor da encomenda recebida. Com o trio foi apreendida ainda uma arma Taurus. Segundo a polícia, eles podem responder por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Na segunda operação, 170 quilos da droga foram encontrados pela polícia guardados em caixas de papelão. O suspeito, identificado como Carlos do Espírito Santo, é de São Paulo e fazia viagens para cidades da Baixada Maranhense. Em sua defesa, ele alegou que recebeu a encomenda ainda na capital paulista com a orientação de entregar em Santa Inês. Porém, a carga foi flagrada pela polícia na BR-222, nas proximidades de Buriticupu. Ainda segundo o motorista, ele não sabia do que se tratava o pacote a ser transportado.
Segundo o superintendente, a maconha é a droga de maior saída no estado e a polícia vem reunindo esforços para impedir que estas quadrilhas avancem. “O foco das operações da Senarc tem sido justamente a interceptação das grandes quadrilhas e a prisão dos distribuidores para evitar que a droga chegue ao seu destino e minar a ação do tráfico”, reiterou o titular da Senarc.
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