As primeiras ações criminosas aconteceram na noite do dia 30 de abril de 2017, ocasião em que dois ônibus de turismo, de propriedade do homem identificado por Lindomar, foram incendiados. Os dois coletivos, que estavam estacionados um atrás do outro, estavam com os tanques cheios, tendo em vista que, no dia seguinte, fariam uma viagem para fora do estado do Maranhão. Os dois ônibus, muito embora a ação rápida do Corpo de Bombeiros, foram consumidos totalmente pelo fogo.
Depois desse caso, um Eco Sport foi alvo de mais uma ação criminosa e incendiado quando se encontrava estacionado na marginal direita da BR-010, próximo à garagem da empresa TCI. O veículo, da marca Ford, foi totalmente consumido pelo fogo e não houve sequer tempo de ser acionado o Corpo de Bombeiros.
Finalmente, no fim dessa semana, o ‘Caminhão Treme-Treme’, que tinha acoplado um dos maiores sons automotivos de Imperatriz, foi incendiado quando se encontrava em uma oficina na Avenida Liberdade, na Vila Ypiranga, periferia de Imperatriz, na Grande Cafeteira.
O proprietário do caminhão, que era contratado para eventos de som automotivo e outras festas, Rafael, disse que veio de Santa Catarina para Imperatriz há cerca de três anos e não deve nada a ninguém, como também não tem problema com quem quer que seja. Ele disse não entender por que fizeram isso com ele. “Não devo nada a ninguém, vivo trabalhando desde que cheguei aqui vindo de Santa Catarina e não consigo entender por que tanta maldade”, falou Rafael.
O caminhão e parte do som ficaram destruídos e o fogo não destruiu todas as caixas de som, que são potentíssimas, porque antes tem uma chapa de ferro que impediu que o fogo se alastrasse. “O prejuízo é grande. Trabalhei muito para conseguir adquirir esse equipamento que fazia parte do meu ganha pão e agora tudo praticamente virou cinzas”, disse, emocionado, Rafael.
Um outro caso aconteceu na cidade de Governador Edison Lobão, a 30 km de Imperatriz, onde uma caminhonete também foi alvo de incêndio criminoso.
Os casos foram registrados na Delegacia Regional de Polícia Civil, onde o delegado regional, Eduardo Galvão, determinou a abertura de inquérito para apurar os casos. Até o momento, ninguém foi preso.
Comentários