Uma verdadeira chacina. Foi isso que aconteceu no domingo, dia 11, na Vilinha, na qual três pessoas foram mortas e três baleadas.
A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, abriu inquérito para apurar os crimes e tem como principal linha de investigação vingança. Isso porque o principal alvo do bando era um jovem de 17 anos, de iniciais M. V. C. C., que tinha participação em um homicídio ocorrido recentemente no Bairro da Caema.
“O grupo de criminosos foi até a residência em busca do adolescente, que tem participação num homicídio ocorrido no Bairro da Caema, há alguns meses. Após o crime, ele foi residir em Sambaíba, no sul do estado, passou alguns meses por lá e há cerca de três semanas tinha retornado para Imperatriz para viver na casa do pai, especificamente no condomínio onde aconteceu o crime”, explica o delegado regional Eduardo Galvão.
Segundo o delegado, o que foi apurado é que ele não saía, estava sempre dentro de casa, já com a preocupação de não ser visto. Na noite de domingo, entretanto, o adolescente resolveu tomar umas cervejas com familiares, saiu e foi visualizado por conhecidos. “Nas proximidades do condomínio, tinha pessoas que residem no Bairro da Caema. Em função disso, acabaram fazendo a identificação e à noite houve o crime, que se deu por vingança”, reforça o delegado.
De acordo com Eduardo Galvão, o grupo de criminosos chegou até a residência e inicialmente trancou a companheira do adolescente em um dos quartos. Era para ser morto apenas o adolescente, entretanto a maioria das pessoas que estavam no local era parente do menor. Presume-se que estes tenham saído em sua defesa e, por isso, também foram atingidos por golpes de faca e tiros.
No momento da chacina haviam apenas duas pessoas na casa, que não eram parentes do adolescente, Gilson Barra da Silva e o irmão, que acabou falecendo, Wilian Barra da Silva. “O Wilian foi apenas chamar o Gilson, que estava bebendo na companhia do menor, para ir para casa jantar e acabou sendo colocado dentro da casa e atingido”, enfatizou Dr. Galvão.
O motivo do local ter apenas uma saída dificultou a fuga e, por isso, as pessoas foram atingidas.
Além dos três mortos, três pessoas foram baleadas e conseguiram sobreviver: Manoel da Conceição, pai do menor morto; Miquéias Carvalho e Gilson da Silva. Todos os feridos foram socorridos pelo SAMU e levados para o Hospital Municipal de Imperatriz, onde foram submetidos a intervenções cirúrgicas e se encontram em observação. O PROGRESSO apurou que não correm risco de morrer.
Policiais do 14º BPM que atenderam à ocorrência realizaram diligências e conseguiram prender quatro pessoas suspeitas do crime. Foi preso Raony Luar da Silva Costa, 20 anos, e apreendidos três menores, que foram apresentados na Delegacia Regional de Polícia Civil para as devidas providências.
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