Cúpula da Segurança na coletiva de ontem sobre o caso Mariana Costa
Mariana Costa morreu por asfixia
Lucas Leite Ribeiro Porto é acusado do crime

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) realizou, na manhã dessa segunda-feira (14), por volta das 11h, coletiva de imprensa sobre as investigações relacionadas à morte da publicitária Mariana Costa, 33 anos. As investigações apontam Lucas Leite Ribeiro Porto, cunhado de Mariana, como principal suspeito pelo homicídio.

As imagens do circuito interno de segurança do prédio onde Mariana estava mostram que a única pessoa que visitou o apartamento no horário das 15h às 16h foi Lucas. Ele entrou no apartamento, permaneceu por cerca de 40 minutos e depois desceu pelas escadas de forma rápida. Ao sair do prédio, ele realizou uma ligação de cerca de oito minutos e foi embora. Lucas ainda retornou ao prédio depois, usando outra roupa, quando foi abordado pelos delegados, que já estavam de posse das imagens das câmeras de segurança.
Durante a coletiva, o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, explicou que tanto o Instituto Médico Legal (IML) quanto o Instituto de Criminalística e Medicina Legal (Icrim) e Instituto de Genética Forense estão trabalhando na perícia técnica. “O exame de corpo de delito revelou marcas de ações criminosas contra a vítima. O conjunto de elementos periciais indicam que Lucas Porto figura como o principal suspeito na morte de Mariana Costa”, disse o secretário.
Jefferson Portela explicou que foi pedido à Justiça a prisão temporária de Lucas e que o pedido foi atendido e cumprido. Para a perícia técnica realizada pelo Instituto de Genética Forense foi coletado material orgânico nas unhas e saliva da vítima, que permitirão que sejam realizados exames sobre o envolvimento de Lucas com o crime.
O delegado-geral de Polícia Civil, Lawrence Melo, repassou que as provas materiais colhidas até agora, e que estão em processo de consolidação, apontam Lucas como principal suspeito da morte de Mariana Costa. “A vítima foi encontrada pela sua prima, com o travesseiro sobre o rosto. A necropsia e o laudo pericial demonstram que a vítima sofreu esmagadura e sufocação, ocasionando sua morte. Foram realizados todos os exames periciais, tanto na vítima como no suspeito, para que se possa ajudar na identificação do autor do homicídio. Foram constatadas marcas e lesões nos braços, peito e pescoço de Lucas Porto”, disse.
Durante a coletiva, o delegado Lúcio Reis explicou que os resultados dos exames periciais podem levar até 15 dias para que sejam divulgados.
Além do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, e do delegado-geral Lawrence Mello, também estiveram presentes na coletiva o delegado Leonardo Diniz, da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP); o delegado Miguel Alves, da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC); e o delegado Lúcio Reis, chefe do Departamento de Homicídios da Capital.