O policial militar Carlos Eduardo Nunes Pereira, 30 anos, acusado de matar a própria companheira e o suposto amante, foi autuado por feminicídio - crime contra mulher por questões de gênero. O caso aconteceu neste sábado (25) no Condomínio Pacífico I, no bairro Vicente Fialho, em São Luís.
Após o crime, o policial teria entregue a arma para o tio, que é sargento da polícia. Depois, o PM foi preso e levado para o presídio militar em São Luís, onde ficará à disposição da Justiça.
Segundo testemunhas, Carlos Eduardo teria chegado mais cedo em casa e flagrado a traição da mulher com quem tinha uma união estável, Bruna Lícia. Ela estava com um homem identificado como José Willian.
Irritado, o militar teria efetuado sete disparos contra os dois, que morreram na hora. Em depoimento, o policial disse que viu os dois fazendo sexo e que houve luta corporal antes dos disparos.
A Polícia Civil investiga o caso, mas, por enquanto, ainda não acredita que houve luta corporal. Para a delegada do Departamento de Feminicídio, Viviane Azambuja, Carlos Eduardo já foi autuado por feminicídio por conta do crime contra Bruna.
“Contra o homem, ele foi autuado por homicídio. Mas em relação a mulher [Bruna], sem dúvidas foi crime de feminicídio”, disse a delegada.
Bruna Lícia foi sepultada na tarde deste domingo (26) no cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar, enquanto que José William, que segundo informações era evangélico e estava noivo, foi sepultado em São Luís.
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