Policiais militares da Ronda Comunitária do Centro da cidade, prenderam na noite desta quinta-feira (14) o “flanelinha” Luciano Alves da Silva, 29 anos, por ele ter ameaçado e xingado uma mulher que saía de um estacionamento, próximo a um Shoping de Imperatriz.
Segundo informações, a mulher deixou o carro estacionado próximo ao Shoping e quando retornou o “flanelinha” cobrou dela determinado valor, informando que ele havia olhado o carro. A mulher se negou a pagar - mesmo porque ela não tinha essa obrigação e neste caso - segundo ela, quando estacionou o carro, não tinha nenhum “flanelinha” no local.
A mulher que pediu para não ser identificada, disse que foi ameaçada e ainda xingada pelo homem. Ao chegar em casa, comunicou o fato ao marido, que é militar (Cabo do Exército), ele foi até o local e quando visualisou o “flanelinha” acionou a Polícia Militar.
O acusado foi preso e levado para o Plantão Central da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz, onde foi alvo de Termo Circunstânciado de Ocorrência (TCO), por ser um caso de menor potencial ofensivo.
Alerta
Que esse caso sirva de alerta para as autoridades, porque no dia a dia, vários outros do mesmo modo e até piores, envolvendo “flanelinhas” já aconteceram em Imperatriz.
A questão é que a cidade está infestada de “flanelinhas” e pessoas têm reclamado muito de como são tratadas, caso se recusem a pagar, quando saem em seus carros, que supostamente foram vigiados por eles.
A maioria desses “flanelinhas” é usuária de droga e principalmente de bebidas alcoólicas. A questão dos “flanelinhas” em Imperatriz é muito sério e as autoridades têm de olhá-la com mais seriedade para resolvê-la, antes que problemas piores aconteçam.
No que se refere aos shopings, os seguranças do local e os próprios donos de lojas dos estabelecimentos também devem defender os seus clientes.
Cabe também ao poder público, fazer uma cadastramento desses “profissionais”, para que seja expurgados do meio aqueles considerados marginais, que estão agredindo as pessoas. Alguma coisa tem de ser feita, o que não pode é continuar da maneira que está. Os “flanelinhas” estão agindo em todo o centro e em locais de grandes concentrações.
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