Policiais militares sob o comando do próprio comandante do 3º BPM, Tenente Coronel Edeilson Carvalho, em operação realizada na noite dessa quarta-feira, fecharam duas bocas-de-fumo no Parque Amazonas. No local, os militares prenderam dois homens acusados de tráfico de drogas e apreenderam uma grande quantidade de crack.
Os homens presos são José do Nascimento Santos, 34 anos, e Welton Gonçalves Sousa, 19 anos. Uma adolescente de 16 anos e de iniciais J.S.S., que se encontrava em uma das bocas-de-fumo, foi apreendida e conduzida juntamente com os dois homens para o Plantão Central da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz.
José do Nascimento Santos e Welton Gonçalves Sousa foram autuados em flagrante delito pelo delegado de plantão, sob as penas do artigo 33 da Lei 11.343/06, por tráfico de droga. Quanto à adolescente, prestou depoimento e ficou apenas como testemunha. Em seguida, foi entregue aos familiares.
Nas duas bocas-de-fumo, os policiais militares apreenderam 24 petecas de crack já prontas para serem comercializadas, outras três porções de crack ainda em tijolos e uma quantia em dinheiro trocado, o que caracteriza a venda da droga. Em um dos locais visitados pelos militares, foram apreendidos dois papagaios e dois curiós, os quais, segundo informações, seriam produtos de roubo e trocados por crack na boca-de-fumo. As aves foram levadas para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde passarão por um período de adaptação e, em seguida, serão soltos na natureza.
O delegado Nivaldo de Jesus Furtado Fagundes informou a O PROGRESSO que esses traficantes são remanescentes do Lourinaldo, o Louro, um dos maiores traficantes de Imperatriz, que foi assassinado no ano passado no Parque das Palmeiras.
Vale ressaltar que Welton Gonçalves Sousa já havia sido preso anteriormente por tráfico e se encontrava em regime de liberdade condicional, benefício que deverá perder.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14434
PM fecha duas bocas-de-fumo no Parque Amazonas e prende traficantes
Um dos acusados, Welton Gonçalves Sousa, estava em liberdade condicional
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