A Polícia Militar evitou, durante a madrugada desse domingo (27), o que poderia ter sido mais um resgate de adolescentes na unidade da Funac de Imperatriz.
Monitores da Funac e os militares que se encontravam na guarita da unidade perceberam uma grande movimentação e acionaram o Copom, que enviou para o local reforço de policiais militares, os quais se posicionaram em locais estratégicos na região da Funac, localizada na Rua Sergipe, bairro Três Poderes.
Com a chegada do reforço da Polícia Militar, os bandidos que estariam propensos a invadir a Funac para resgatar internos recuaram.
Segundo o que foi apurado, o adolescente alvo do resgate seria o menor de iniciais A.S.M., de 17 anos, que se encontra naquela unidade acusado, entre outros delitos, de ter sido o autor do latrocínio (roubo seguido de morte) de que foi vítima o comerciante Raimundo Lima de Paiva, que também era conhecido por Nonato, morto quarta-feira da semana passada. Ele se encontrava em seu comércio (Mercearia Poliana) ocasião em que foi surpreendido por adolescentes infratores em um assalto. Quando fugiam, A.S.M., que estava acompanhado de outros dois adolescentes, um deles de iniciais I.B.R., também apreendido, efetuou um disparo contra a vítima, que morreu a caminho do hospital. Um terceiro adolescente também envolvido no crime está sendo procurado pela polícia. Tanto A.S.M. quanto I.B.R. seriam resgatados.
Este ano já ocorreram três resgates de menores da Funac. Essa ação criminosa poderia ter ocorrido novamente nesse domingo se não fosse a ação da Polícia Militar, que deu todo apoio.
O que vem chamando a atenção é que nos últimos dois anos aumentou significativamente a ação de menores em Imperatriz. Este ano, muitos foram retirados de circulação, vão para a Funac, onde ficam pouco tempo. Conforme a lei, o adolescente só pode ficar 45 dias apreendido e se não for apenado, tem de ser colocado em liberdade. Se apenado, a pena não passa de 3 anos, mesmo sendo um caso como esse de latrocínio.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14414
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