Um policial militar do Maranhão e um soldado do Corpo de Bombeiros do Pará foram presos em Açailândia, a 72km de Imperatriz, depois de se passarem por oficiais de Justiça. Com o PM e o soldado a polícia apreendeu três pistolas e munição.
De acordo com a polícia, o policial militar Raylson Bezerra Carvalho e o soldado do Corpo de Bombeiros Jackson Pereira da Silva, após se identificarem como militares e de posse do suposto mandado de busca e apreensão do carro, informaram à vítima que o veículo seria encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz para ser periciado.
Depois de entregar o veículo para os suspeitos, a vítima, que não teve a sua identidade revelada, decidiu informar à Polícia Militar de Açailândia que conseguiu localizar e efetuar a prisão dos envolvidos.
O delegado Murilo Lapenda disse que a documentação e a forma como a apreensão foi feita levantaram a suspeita das vítimas, que procuraram a polícia. “A documentação e a forma como essa apreensão foi feita levantaram a suspeita das vítimas, que procuraram a polícia para se informar e mostraram um documento que havia sido apresentado por esse suposto oficial de Justiça. Uma documentação que, apesar de ter as características do carro, a placa e o chassi, não tinha qualquer relação com um mandado de busca e apreensão”.
Os dois militares foram encaminhados à 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Açailândia para prestar mais esclarecimentos. Com eles foram encontradas três pistolas de uso das Forças Armadas e munição.
O delegado Murilo Lapenda revelou que os militares alegaram que tomaram o carro da vítima pela cobrança de uma dívida. “Eles alegaram que tomaram o carro da vítima pela cobrança de uma dívida. Mas o que ficou caracterizado, na realidade, foi a extorsão praticada com o uso de arma de fogo. Não se verificou a existência de busca e apreensão do veículo, apesar de ele ser financiado, e uma possível associação criminosa, já que havia a notícia da participação de um terceiro indivíduo que perseguiu o veículo e levou os conduzidos, o policial militar e o bombeiro militar, até o local da apreensão”.
Os suspeitos foram presos e vão responder por extorsão, associação criminosa e porte de arma de fogo de uso restrito.
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