Eber Marciel Evangelista e Jhonne Rosa Pacheco foram autuados em flagrante
Pacotes que chegam a 127 quilos de pasta base de cocaína

Policiais militares do 4º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Balsas, a 400 km de Imperatriz, apreenderam na noite dessa sexta-feira (27) o maior carregamento de pasta base de cocaína nos últimos dez anos no Maranhão, conforme avaliação do delegado regional Eduardo Galvão.
Os militares, ao realizarem uma abordagem de rotina a dois indivíduos que se encontravam em uma caminhonete Toyota modelo Hilux, placa NDV-9580 Ji-Paraná, descobriram que no fundo falso desse veículo estavam escondidos 131 tabletes de pasta base de cocaína, que chegaram a 127 quilos.
Os dois ocupantes da caminhonete, identificados por Eber Marciel Evangelista, 29 anos; e Jhonne Rosa Pacheco, 30 anos, foram presos e encaminhados à Delegacia Regional de Balsas.
O delegado titular da Regional de Balsas, Eduardo Galvão, ao checar a identidade dos indivíduos, constatou que Jhonne Rosa Pacheco já havia sido preso anteriormente junto a outros dois elementos na cidade de Ji-Paraná, estado de Rondônia.
A droga apreendida foi avaliada em cerca de R$ 2 milhões e seria levada para Picos, no estado do Piauí, onde seria distribuída a traficantes da região. A droga foi embarcada na cidade de Colinas, na divisa de Mato Grosso com Rondônia.
Eber Marciel Evangelista e Jhonne Rosa Pacheco foram autuados em flagrante delito e estão à disposição da Justiça.
Em outra operação, desta feita realizada pela Polícia Federal (PF), fato ocorrido no início do mês de abril, já haviam sido apreendidos 50 quilos de pasta base de cocaína. A droga também estava escondida no fundo falso de um veículo utilitário. A operação aconteceu no município de Alto Parnaíba, também localizado no extremo sul do estado do Maranhão. Segundo o delegado Eduardo Galvão, essas duas apreensões, que chegaram a mais de 170 quilos de pasta base de cocaína, coloca Balsas na rota do tráfico internacional.
O delegado Galvão informou que Eber Marciel Evangelista e Jhonne Rosa Pacheco têm vistos internacionais e verificou-se que os dois fizeram viagens para a Espanha e Portugal, o que deixa claro que se trata de um grupo ligado ao tráfico internacional de substâncias entorpecentes.