O cabo da Polícia Militar do Pará, Paulo Sena Aleixo, o ‘Cabo Aleixo’, voltará a sentar no banco dos réus, cuja data ainda será definida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz. A pauta na qual constava o nome do ‘Cabo Aleixo’ já estava pronta, entretanto, por ter a 1ª Vara Criminal mudado de juiz, houve a necessidade de marcar uma outra reunião para definir não só a data do novo julgamento do ‘Cabo Aleixo’, como também dos outros réus da pauta anterior.
O ‘Cabo Aleixo’ é acusado de matar a tiros Osmar Luna Peixoto, na ocasião secretário do Meio Ambiente da Prefeitura de São Pedro da Água Branca, em setembro de 2007. Por esse crime, ele já foi julgado duas vezes e absolvido em ambas. Entretanto, o Ministério Público Estadual entendeu que seja feito um novo julgamento, o que foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Estado.
O ‘Cabo Aleixo’ foi absolvido no primeiro julgamento por maioria de votos, já que o corpo de jurados, naquela ocasião, definiu por aceitar a tese da defesa de negativa de autoria.
O Ministério Público recorreu da decisão e pediu novo julgamento, deferido pelo Tribunal de Justiça. Veio o novo julgamento e o “Cabo Aleixo” foi novamente absolvido, só que dessa vez o corpo de jurados reconheceu que foi justamente ele quem assassinou Osmar Luna Peixoto. Mesmo assim, por maioria, ele foi absolvido.
Consta no inquérito que Osmar Luna Peixoto foi assassinado com quatro tiros, por volta de 20 horas do dia 10 de setembro de 2007, quando colocava o carro na garagem de sua casa, localizada na Rua Iracema, Nova Imperatriz, em Imperatriz. Testemunhas afirmaram que dois homens chegaram em um carro modelo Uno e estacionaram o veículo próximo à casa onde o secretário estava. Osmar Luna, mais conhecido como “Osmar Paixão”, foi surpreendido quando apareceu na porta, sendo alvejado na cabeça e no pescoço. Os assassinos fugiram em seguida.
O crime teria sido encomendado e os acusados de serem os mandantes são o ex-prefeito de São Pedro da Água Branca, Ildézio Gonçalves de Oliveira, o Juca, e a sua mulher Edilane Pereira do Nascimento. Os dois já foram julgados pelo crime. Ildézio Gonçalves de Oliveira foi condenado a 19 anos e 3 meses de reclusão e Edilane Pereira do Nascimento a 14 anos e 3 meses. Entretanto, ganharam o direito de recorrerem em liberdade.
Comentários