O policial Eduardo da Luz Soares, que agrediu o servidor público Anderson Pereira da Silva em um posto de combustível em São Luís, foi indiciado pela Polícia Militar por tentativa de homicídio. O inquérito da Polícia Civil também indiciou o enfermeiro Bruno Olavo Pinto, que aparece nas imagens agredindo a vítima junto ao PM.
O inquérito que investigava a agressão foi concluído esta semana e, por determinação judicial, o PM deve continuar preso preventivamente no Comando Geral da Polícia Militar, na capital. O enfermeiro não chegou a ser preso, mas prestou depoimento duas vezes e deve responder ao processo em liberdade.
O caso aconteceu no dia 24 de setembro, em um posto de combustível no bairro Cohab, em São Luís. Câmeras de segurança da loja de conveniência registraram o policial, que estava armado, agredindo o funcionário público Anderson Pereira da Silva. Nas imagens, enquanto o PM continua as agressões, o enfermeiro dá uma rasteira e, em seguida, os dois começam uma série de chutes na vítima. Por fim, o policial atira três vezes e acerta Anderson no pé.
De acordo com as investigações, antes dessa confusão no posto de combustível, o policial Eduardo da Luz Soares já havia disparado na direção de mais uma pessoa em outro bar, no mesmo bairro. O tiro acertou no violão de um músico e na camisa de um cliente do bar. As vítimas e testemunhas denunciaram o caso depois que a polícia já havia prendido o PM.
“Segundo ele, quem fez a revista foi o Bruno. O policial portava a arma de fogo, o ameaçou com essa arma, inclusive o agrediu com uma coronhada na cabeça, mostrou a lesão e foi submetido a corpo de delito para materializar essa prova. Nos dois eventos nós chegamos à conclusão, depois de ouvir todas as testemunhas, reunir todas as provas nos autos, que houve a tentativa de ceifar a vida das vítimas”, afirmou o delegado Carlos Alessandro.
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