Karina Britto Ferreira veio a óbito e Kamila foi baleada no braço

Uma tragédia ocorreu no início da madrugada dessa quinta-feira (15) em Balsas, distante 400 km de Imperatriz, durante uma perseguição policial mal sucedida a um carro em que estavam duas irmãs.

Karina Britto Ferreira, 27 anos, e Kamila Britto Ferreira, 23 anos, foram baleadas após ser perseguidas. Karina Britto não resistiu e veio a óbito. Quanto a Karina Britto Ferreira, foi alvejada com um tiro no braço e está internada no hospital de referência de Balsas.
O PROGRESSO apurou que as duas irmãs estavam voltando do velório do pai de uma amiga. Deram carona para algumas pessoas e já deslocavam-se para casa quando policiais disfarçados, em um veículo não adesivado, deram ordem de parada nas proximidades da Lagoa do Jardel, tradicional logradouro de Balsas.
Como o carro da polícia estava descaracterizado, as irmãs não obedeceram, até porque pensaram que poderia ser um assalto. Em função disso, Kamila Britto Ferreira, que conduzia o carro, empreendeu velocidade. Os policiais, então, iniciaram uma perseguição e fizeram vários disparos em direção ao carro em fuga. A perseguição durou até a praça do Banco do Brasil, onde o veículo parou. Kamila Britto Ferreira, com ferimento em um dos braços, saiu correndo do veículo, enquanto Karina Britto Ferreira já estava em óbito, pois foi alvejada com pelo menos quatro tiros.
Segundo informações, os policiais militares estavam em diligência à procura de componentes do bando que assaltou as agências do Banco do Brasil e do Bradesco da cidade de Fortaleza dos Nogueiras, distante 90 km de Balsas. Como as jovens fugiram da abordagem, os policiais as confundiram com os bandidos.
O corpo de Karina Britto Ferreira, que era funcionária de uma faculdade em Balsas, foi trazido para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, de onde, após terem sido feitos os procedimentos de praxe, foi liberado para os familiares, que o trasladaram para Balsas para sepultamento. 
A Polícia Civil disse que vai abrir um inquérito para apurar o caso. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão ainda não tinha se pronunciado sobre o caso até o início da noite de ontem.