Joel está em uma das celas da Delegacia Regional à disposição da Justiça

Policiais do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão em Imperatriz, sob o comando do delegado Tiago Bardhal, cumpriram nessa sexta-feira (26) mais um mandado de prisão.
Desta feita, o alvo foi o pedreiro Joel Pinheiro dos Santos, 46 anos, que foi preso quando se encontrava em uma residência na Rua São Francisco, 212, Vila Brasil, periferia de Imperatriz.
Os policiais do SI cumpriram mandado de prisão em desfavor de Joel Pinheiro dos Santos, emitido pelo juiz titular da 1ª Vara de Execuções Penais da Capital, Jamil Aguiar da Silva.
Joel Pinheiro dos Santos foi condenado a 25 anos e 7 meses de reclusão, por homicídio duplo perpetrado em Imperatriz em 1998, na Vila Fiquene. Ele matou a própria esposa, Francilene Silva Santos, e João Arsenio, que era o patrão dele na ocasião. João Arsenio era dono de um barreiro na Vila Fiquene e Joel Pinheiro trabalhava para ele. Joel desconfiava que Francilene o traía com João Arsenio e, por isso, matou os dois a golpes de faca.
Ele foi julgado e condenado a 25 anos e 7 meses e foi levado para cumprir a pena na Penitenciária de Pedrinhas. Cumpriu 9 anos e recebeu o benefício de progressão da pena, sendo colocado em regime semiaberto, para passar o dia trabalhando e à noite retornar para dormir no albergue. Só que Joel Pinheiro nunca mais voltou.
Segundo ele, foi para Santa Inês, de onde é natural, e passou alguns anos. Depois, retornou para a região tocantina, onde trabalhou em Cidelândia. Ultimamente, encontrava-se em Imperatriz exercendo a função de pedreiro.
Joel Pinheiro dos Santos deverá ter sua progressão de pena quebrada. Ele voltará ao regime de regressão de pena e recluso.
O mandado de prisão expedido em desfavor de Joel Pinheiro dos Santos vai até o dia 23 de março de 2022.
Uma cena triste quando da entrevista de Joel Pinheiro à imprensa, na manhã de ontem, foi quando ele disse que tem três filhos, dois homens e uma mulher, de 22, 20 e 19 anos, respectivamente. Joel disse que os dois homens, que são os mais velhos, o perdoaram, entretanto a filha já lhe disse que jamais o perdoará. “Matei por um ciúme besta. Eu era muito jovem”, disse.