Gileandro está sendo procurado pela polícia
Chiquinho já foi preso e se encontra na CCPJ

Já está praticamente elucidado o crime bárbaro de que foi vítima o empresário do ramo de venda de carros Sandes Emanuel Queiroz da Silva, que foi encontrado morto em um matagal a cerca de 30 km do centro da cidade de Dom Eliseu, estado do Pará.
Após investigações, a Polícia Civil chegou ao policial militar do estado do Pará, lotado em Marabá, Gileandro Silva Oliveira, que é acusado de envolvimento no crime, juntamente com Francisco Oliveira de Sousa, o “Chiquinho”.
Gileandro Silva Queiroz e Francisco Oliveira de Sousa, o “Chiquinho”, tiveram prisão preventiva decretada pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Ernesto Guimarães Alves. “Chiquinho” já foi preso e se encontra à disposição da Justiça na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ). Quanto a Gileandro, está foragido. Ele teria solicitado licença para tratamento de uma filha em São Luís e desapareceu sem deixar pistas.
Segundo o delegado Francisco de Assis Ramos, o pedido de licença do militar pode ter sido apenas pretexto para fugir. Gileandro chegou a ser monitorado na capital maranhense, mas conseguiu escapar da polícia. O veículo Citroen, de propriedade de “Chiquinho” e levado por Gileandro, ainda não apareceu. Segundo informações, esse carro teria sido oferecido para venda em São Luís. Especulou-se que Gileandro poderia se apresentar à Polícia Civil, mas isso ainda não aconteceu e ele está mesmo na condição de foragido.
Assis Ramos afirmou que as investigações continuam, já que pode haver outros envolvidos.
Quanto à motivação do crime, Assis Ramos afirmou que existem muitas controvérsias. “Somente com a prisão de Gileandro é que se pode saber qual teria sido o verdadeiro motivo do crime”, disse.
O caso - Sandes Emanuel Queiroz da Silva desapareceu no dia 18 de novembro e foi encontrado morto no município de Dom Eliseu. Segundo informações, Sandes teria saído de uma agência do Bradesco, localizada no Entroncamento, junto com Francisco, conduzindo um veículo BMW, que foi deixado em um lava-jato localizado na Rua Alagoas. Após deixar o BMW no lava-jato, Sandes entrou no Citroen de propriedade de “Chiquinho”, que estava sendo conduzido por Gileandro, e eles foram para um local na Avenida Bernardo Sayão. Nesse lugar, “Chiquinho” teria ficado e Gileandro seguiu com Sandes e mais duas outras pessoas até agora não identificadas que entraram no Citroen. Sandes foi encontrado morto cinco dias depois.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Gileandro Silva Oliveira, manter contato com a polícia através dos telefones 3525-1545 (Polícia Civil) e 190 (Polícia Militar).