Sob a presidência do juiz Adolfo Pires da Fonseca Neto, o Tribunal do Júri reuniu-se nessa quarta-feira (17) para o julgamento do pastor evangélico Roberval Serejo, acusado de homicídio triplamente qualificado, sem que a vítima tivesse defesa e por motivo fútil.
A vítima foi o professor Raimundo Conceição da Silva, que descobriu que a esposa, Rosa Santana, estava tendo um caso com o pastor e ameaçou denunciá-lo ao conselho da Igreja Batista Redenção. Por esse motivo, o pastor resolveu matá-lo, fato que aconteceu no dia 31 de dezembro de 2016. O corpo do professor foi encontrado no interior do carro dele, próximo ao residencial Cinco Estrelas, na periferia de Imperatriz. O crime foi descoberto e o pastor foi preso e indiciado.
A defesa do pastor Roberval Serejo estava a cargo dos advogados Jimmy Deyglisson, Enilton Ramos e Isaque Vitor, que defenderam a tese de legítima defesa e a tese subsidiária de retirada das qualificadoras. Na acusação esteve o promotor de justiça Carlos Rostão. No fim do julgamento, ocorrido por volta de 19h30 de ontem, o Tribunal do Júri condenou Roberval Serejo à pena final fixada em 19 anos e 3 meses de reclusão, inicialmente em regime fechado. O juiz Adolfo Pires da Fonseca Neto negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, uma vez que ainda se encontram presentes os requisitos da prisão preventiva, já bem expostos e fundamentados na decisão originária.
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