O pastor evangélico Roberval Serejo, 45 anos, que trabalhava na Igreja Batista da Vila Redenção e é acusado de ter assassinado o professor Raimundo da Conceição Silva, foi pronunciado a júri popular, em data que ainda será definida.
Roberval Serejo é acusado de ter matado a facadas o professor Raimundo da Conceição no dia 31 de dezembro de 2016, próximo ao condomínio residencial ‘Cinco Estrelas’. O corpo foi encontrado no interior do Fiat Siena do professor, em um terreno baldio no loteamento ‘Cinco Irmãos”, na periferia de Imperatriz.
O motivo pelo qual Roberval Serejo matou o professor é porque ele havia descoberto que o pastor estava tendo um caso com a mulher dele, Rosa Santana. O professor teria ameaçado contar ao Conselho da Igreja sobre o caso e, por isso, “assinou” o seu atestado de óbito.
Rosa Santana chegou a ser presa suspeita de envolvimento no crime, mas as investigações não apontaram essa situação e ela foi colocada em liberdade. Ao contrário do pastor Roberval Serejo, não foi denunciada nem pronunciada a júri popular.
O juiz da Vara de Execuções Penais da Comarca de Imperatriz, Mário Henrique Mesquita Reis, denunciou Roberval Serejo como incurso nos termos do artigo 121, § 2º, itens I e IV, do Código Penal, por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima. A pena para esse tipo de crime varia de 12 a 30 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado. Além de denunciar e pronunciar a júri popular Roberval Serejo, o magistrado ainda o manteve recluso, não lhe dando o direito de recorrer em liberdade.
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