Gustavo Carvalho Silva e Ozeas de Sousa Campos foram presos em Imperatriz e São Luís, respectivamente

O Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) deflagrou, nessa quinta-feira (17), a Operação Luz na Infância 2. Cerca de 2,6 mil policiais civis cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

De acordo com nota do ministério, suspeitos já foram presos em flagrante. Os alvos foram identificados por meio de material obtido em ambientes virtuais. De acordo com os investigadores, esse material representa “indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva”.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que mais de 1 milhão de arquivos (entre fotos, vídeos e outros documentos obtidos em ambientes virtuais) com conteúdos relacionados a crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes foram analisados antes da deflagração da Operação Luz na Infância 2, ocorrida ontem (17).
Segundo ele, os 579 mandados de busca e apreensão já resultaram em 132 prisões em flagrante. A operação é realizada em 284 cidades, abrangendo o Distrito Federal e mais 24 estados.
No Maranhão, duas pessoas foram presas: o técnico em informática Ozeas de Sousa Campos, 34 anos, preso em Imperatriz, e o estudante universitário Gustavo Carvalho Silva, 24 anos, preso em São Luís. 
Além das prisões, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências dos dois suspeitos. 
Ozeas de Sousa Campos, após ter sido ouvido, foi autuado por crime de pornografia infantil, pois segundo a polícia ele apenas armazenava o conteúdo e não chegou a compartilhar com outros usuários da internet. Por conta disso, foi impetrada fiança, cujo valor não foi revelado, e Ozeas vai responder em liberdade.
Quanto ao universitário Gustavo Carvalho Silva, até o início da noite de ontem, continuava preso, tendo em vista que os policiais estavam analisando a situação dele.