Duas pessoas de Imperatriz foram presas pela Polícia Federal como parte da “Operação Glasnost”, de combate à pedofilia no Brasil. Os nomes não foram divulgados. Segundo a PF, os investigados compartilhavam na internet fotos e vídeos de crianças e adolescentes.
A ação ocorreu em 11 estados e 400 policiais participam da operação. A polícia expediu cerca de 80 mandados de busca e apreensão, além de 20 medidas de condução coercitiva e, pelo menos, um mandado de prisão preventiva. Além dos alvos da “Operação Glasnost”, mais de 200 suspeitos continuam sob investigação.
A investigação foi feita ao longo de dois anos e identificou quase uma centena de brasileiros envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Ao longo dos quase 24 meses de investigações, em todos os casos em que foram identificados abusadores, foram tomadas providências imediatas, a fim de que os abusos fossem, prontamente, interrompidos.
A ação foi batizada de “Glasnost”, termo russo que significa transparência. Ainda conforme a PF, o nome foi escolhido porque a maior parte dos investigados utilizava um site hospedado na Rússia e divulgava fotografias e vídeos de adolescentes, crianças e até de bebês sendo abusados. Os vídeos e as fotografias eram compartilhados por pedófilos do Brasil e do exterior.
Os outros estados envolvidos na operação são Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Bahia e Goiás.
Quem comandou o cumprimento dos dois mandados de busca e apreensão em Imperatriz foi o delegado Sidney, que preferiu não dar detalhes a respeito das prisões. A operação foi centralizada em Brasília e os federais que trabalharam nela foram proibidos de dar declarações, haja vista que, segundo informações, está sob segredo de justiça.