Um caminhão cheio de motocicletas. Esse foi o balanço de uma operação em conjunto deflagrada nessa terça-feira (15) pelas polícias Civil, Militar e Grupo Tático Aéreo (GTA).
Segundo o delegado titular da Delegacia Regional de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos, a operação foi formada para o cumprimento de buscas e apreensões em aldeias indígenas na área Zutiwua, da etnia Guajajara, nos municípios de Amarante e Arame.
Nas buscas e apreensões cumpridas, os policiais apreenderam um caminhão de motocicletas, 15 ao todo, que podem ser produtos de roubos, a maioria em Imperatriz. O delegado Assis Ramos informou a O PROGRESSO que existem motocicletas com placas de cidades de outros estados, como Tocantins e Pará.
Segundo o delegado, nessa operação foram apreendidas 15 motocicletas, mas a suspeita é de que exista mais do que o dobro desse veículos roubados e vendidos por preços abaixo do custo em aldeias e assentamentos da região e que ainda serão alvos de novas investigações e, em função disso, cumprimento de buscas e apreensões.
“Apreendemos 15, mas o número é bem maior do que se possa imaginar. As investigações vão continuar e novas buscas e apreensões e até prisões de receptadores serão feitas futuramente. Se roubos são praticados, é porque existe a figura do receptador”, disse Assis Ramos.
As motocicletas foram levadas para o pátio do Instituto de Criminalística, onde serão alvos de perícias para que possam ser descobertas as suas origens.
A decretação dos mandados de buscas e apreensões nas aldeias foi em função de investigações que foram feitas devido às denúncias de que nessas áreas indígenas e assentamentos da região estão circulando muitas motocicletas roubadas ou furtadas em Imperatriz.
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