São Luís - Por determinação do secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, a Delegacia Geral de Polícia Civil, em conjunto com policiais da Superintendência de Polícia Civil da Capital, sob o comando do delegado Alberto Wagner Santos, cumpriram, nessa quinta-feira (15), mandado de prisão contra Glória Maria Serejo de Paula, 59 anos, natural do Maranhão.
Ela responde por um mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro. Glória Maria foi encaminhada ao Presídio Feminino. Ela será transferida para o Rio de Janeiro, onde cumprirá a ordem judicial expedida pela Comarca.
A ordem judicial foi em decorrência de uma operação deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro para coibir a permanência de jogos de azar em estados como Pernambuco, Bahia, Maranhão e Rio de Janeiro.
A operação, intitulada “Dedo de Deus”, visa cumprir ordens judiciais e de busca e apreensão em vários estados. Com base em investigações produzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, o superintendente de Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchoa, esclareceu que existe uma organização criminosa responsável pela distribuição destas máquinas de jogos de azar. Ainda segundo ele, em cada estado citado existe uma pessoa cabeça que faz a distribuição dos jogos ilegais.
Conforme informações da polícia, um homem identificado como Jorge da Costa, que era marido de Glória Maria, tinha ligações com o crime no Maranhão. Ainda segundo informações, Jorge foi funcionário de uma empresa no Rio de Janeiro por um bom tempo, a qual efetuava a distribuição e trabalhava com o sistema de jogos ilegais.
Investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontavam que o acusado era um representante forte no Maranhão. Com base em informações, a empresa em que o acusado trabalhava teria falido. Segundo dados, ele trabalhava para a empresa Grande Rio Empreendimentos e Diversões Ltda, localizada no Rio de Janeiro.
A polícia informou ainda que Jorge da Costa teria morrido há três anos e que sua esposa possui um mandado de prisão preventiva por estar ligada à empresa.
Com base em informações e uma carta precatória em mãos, uma equipe de policiais civis da SPCC conseguiu localizar a suspeita em sua própria residência no bairro Vicente Fialho. Depois da prisão, ela foi encaminhada à SSP para esclarecimentos do caso. Durante o depoimento prestado na Secretaria de Segurança Pública, Glória Maria relatou que não possuía envolvimento na prática desses jogos. “Eu emprestei o nome pro meu marido, para ser sócia da empresa, mas não sabia que era uma empresa ilegal”, afirmou a suspeita.
Ainda no decorrer do interrogatório, ela falou do nome de três pessoas que estariam envolvidas nesta tipologia de crime. Segundo Sebastião Uchoa, os três suspeitos relatados pela suspeita já seriam fruto de investigações da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
Publicado em Polícia na Edição Nº 14278
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