Raimundo Nonato, Apojaíra Guajajara e Luciana Guajajara foram presos durante a operação e autuados em flagrante por tráfico
Papelotes com crack, celulares, dinheiro e CPU apreendidos durante a operação

Policiais civis e militares realizaram, na tarde dessa quarta-feira (1º), uma operação em conjunto com o objetivo de combater o tráfico de drogas em Imperatriz.
Os policiais, inicialmente, cumpriram mandado de busca e apreensão decretado pelo juiz Welinton Sousa Carvalho, da 4ª Vara Criminal, em seis endereços, sendo cinco no Parque Amazonas e um no bairro Vila Nova.
A finalidade do mandado de busca e apreensão nesses endereços foi para a apreensão de substâncias entorpecentes, dinheiro relacionado com o tráfico, agenda, anotações relacionadas a venda de drogas, armas, munições e outras provas ou objetos obtidos por meios ilícitos, bem como de qualquer elemento de convicção que forem encontrados pela autoridade policial.
Os cinco endereços no Parque Amazonas foram: Rua União, 23; Rua Monte Alegre, 39; Rua Amazonas, 5; Rua Alenquer, s/n, suposta boca de fumo de propriedade do traficante Lourinaldo Vieira da Silva, vulgo “Louro”, assassinado a tiros no dia 6 de janeiro, quando bebia em um bar localizado no Parque das Palmeiras; Rua Alenquer, 20; e Avenida São Sebastião, 500, bairro Vila Nova.
Na suposta boca de fumo, que seria de propriedade de Louro, os policiais apreenderam uma caminhonete F-1000, com um reboque. Esse veículo era usado por Louro em competições de som automotivo e tem a denominação de “Putona”, muito conhecida na cidade. Foram apreendidos ainda um veículo Fiesta e duas motocicletas.
Os policiais apreenderam também em outros endereços 50 petecas com crack, outras 10 trouxas de crack com porções maiores, 3 aparelhos para telefonia móvel (celulares), 6 balas calibre 38, R$ 1.560.00 em espécie, uma CPU, pastas onde continham alguns documentos e vários cheques, sendo alguns carimbados.
Prisões - Na operação, três pessoas foram presas, entre elas dois índios da etnia Guajajara - um índio e uma índia.
O homem preso foi identificado por Raimundo Nonato Bernardino da Silva, 34 anos, e os dois índios foram identificados por Apojaíra Guajajara, 18 anos, e Luciana Guajajara Silva, 31 anos.
Segundo informações do delegado regional Assis Ramos, os três eram vendedores de droga da boca de fumo de propriedade de Louro. Mesmo após a morte dele, continuavam com o tráfico.
Os três presos, juntamente com todo o material apreendido, foram conduzidos para a Delegacia de Entorpecentes. Os acusados foram autuados em flagrante delito por tráfico de droga e se encontram à disposição da Justiça na Delegacia Regional.