Eliandro e Edimar foram presos em suas casas no Jardim Tropical e Planalto, respectivamente
Revólver calibre 38, munições e celulares apreendidos com os dois bandidos
Fiat Strada roubado pelo bando e apreendido na casa de Eliandro

A operação aconteceu nesta sexta-feira (29) e dois bandidos dos dez que praticaram um assalto na noite da última quarta-feira (27), a uma peixaria, localizada no Povoado Bela Vista, município de São Miguel do Tocantins (TO), na região do Bico do Papagaio, foram presos em Imperatriz. 

Eliandro Moraes da Silva, vulgo “Liandro”, 32 anos, que estava morando na Rua P3, Jardim Tropical, e Edimar Silva Feitosa, 26 anos, que morava na Rua Dom Marcelino, Jardim Planalto, foram presos nesta sexta-feira. Os dois foram reconhecidos pelas vítimas como componentes do bando que praticou o assalto. 
Na casa de Eliandro Moraes da Silva, os policiais encontraram o veículo Fiat Strada, um dos dois carros roubados das vítimas. O outro veículo, um Volkswagen modelo Saveiro, ainda não tinha sido localizado até o início da noite de ontem.
Os policiais apreenderam com os dois presos um revólver calibre 38, municiado com 6 projéteis, celulares, uma quantia em dinheiro, uma placa KBO-9464 Axixá do Tocantins, peças de carro desmanchado e o Fiat Strada, cor prata, placa EPD-1789 São Bernardo do Campo (SP). 
Ontem os policiais do Maranhão e Tocantins passaram o dia atrás do restante do bando, mas não conseguiram localizá-los. 
Segundo informações dos policiais, Eliandro Moraes da Silva, o ‘Liandro”, é o chefe do bando. Segundo o que foi apurado, ele pode ser fugitivo de Mato Grosso, onde teria pena de 70 anos para cumprir. Trata-se, segundo os policiais, de elemento de alta periculosidade e que tem ligações com a facção criminosa conhecida por Primeiro Comando da Capital (PCC), criada na capital paulista e com ramificações em quase todos os estados da federação. Quanto a Edimar Silva Feitosa, havia saído da prisão há cerca de 20 dias. 
Os dois foram transferidos para o estado de Tocantins, onde aconteceu o assalto e foram feitos os procedimentos que o caso requer. Os dois foram para a cidade de Augustinópolis, onde se localizada a Delegacia Regional de Polícia Civil, e ficarão à disposição da justiça. 
Segundo as vítimas, a quadrilha, composta por dez pessoas, sendo oito homens e duas mulheres, chegou na peixaria por volta de 19 horas de quarta-feira (27), e só saiu no início da madrugada de quinta-feira (28). “Eles amarraram todos nós e fizeram tortura psicológica, colocando a arma na cabeça de um dos homens e puxando o gatilho, como uma roleta russa”, disse uma das vítimas. 
O bando roubou, além dos dois veículos, 400 quilos de carne, estoque de peixes, 10 botijões e celulares.