Táxis apreendidos no pátio do 3º BPM

Guardas municipais da Secretaria de Trânsito de Imperatriz e a Polícia Militar realizaram ontem pela manhã uma operação com o objetivo de coibir a circulação de táxis- lotação na cidade.
Os guardas municiais e os policiais militares cumpriram uma determinação da Justiça, através do juiz Joaquim Pereira da Silva, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Imperatriz, que já tem algum tempo.
A operação foi concentrada mais especificamente nos bairros Santa Rita e São José, onde circula a maioria dos táxis-lotação em Imperatriz. Na operação de ontem, foram apreendidos 17 táxis-lotação, que foram levados para o pátio do 3º Batalhão da Polícia Militar, onde se encontram à disposição da Justiça.
O titular da Secretaria de Transportes do Município de Imperatriz, Cabo J. Ribamar, informou a O PROGRESSO que a Setran já iniciou a vistoria nos táxis para que sejam determinadas as reais condições de cada um deles. Cada um dos proprietários desses veículos foi multado. O relatório final da vistoria constando as multas de cada um dos veículos será encaminhado à Justiça, que determinará o destino dos táxis.
Essa operação foi desencadeada ontem com mais rigor, porque nos últimos dias a empresa Viação Branca do Leste denunciou na polícia que dois dos seus fiscais haviam sido ameaçados e até agredidos por motoristas de táxis-lotação. Essa é uma queda-de-braço que já vem de algum tempo e as autoridades estão tomando as providências cabíveis antes que aconteçam fatos piores.
O secretário Cabo J. Ribamar informou que o trabalho dos guardas municipais, com apoio da Polícia Militar, vai continuar até que o problema seja resolvido.
Alguns taxistas disseram a O PROGRESSO que, quando foram abordados, eles não estavam transportando passageiros. Um deles, que pediu para não ter o nome declinado, falou que no seu táxi, no momento da abordagem, estava uma parente sua, que é uma idosa, e a filha que estava indo para a faculdade.
A respeito dessa questão, o secretário Cabo J. Ribamar informou que tudo isso depende de comprovação. A questão é que esses taxistas já têm um histórico como táxi-lotação e assim, mesmo que estejam transportando só familiares, fica difícil distingui-los.