Antonio Francisco da Silva Filho, vulgo “Nego”, e Nailson do Nascimento Pereira, vulgo “Pé de Onça”, estão à disposição da Justiça

Açailândia – Policiais da Patrulha Rural da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar prenderam, na tarde dessa quinta-feira (30), os elementos identificados como Antonio Francisco da Silva Filho, vulgo “Nego”, 20 anos, e Nailson do Nascimento Pereira, vulgo “Pé de Onça”, 23 anos, moradores do assentamento Francisco Romão, zona rural de Açailândia.

“Nego” e “Pé de Onça” são acusados do latrocínio (roubo seguido de morte) de que foi vítima Rogério de Brito Araújo, que tinha 31 anos e atendia também pelo nome de Rangel. Ele era morador da cidade de Santa Luzia do Tide, distante 280 km de Imperatriz. Os dois confessaram a autoria do crime. O desaparecimento de Rangel foi denunciado à polícia em 29 de maio pela esposa dele, ocasião em que foi aberto um inquérito e iniciadas as investigações.
No decorrer das investigações, foi descoberto que “Nego” e “Pé de Onça” trafegavam pela BR-222 e, quando passavam pelo trecho conhecido por “Curva da Morte”, viram um homem e uma motocicleta caídos no asfalto. Ao invés de socorrerem a vítima, eles dispararam vários tiros e desferiram facadas, matando-a. Em seguida, ocultaram o cadáver, pegaram a motocicleta e fugiram. Venderam o veículo para uma pessoa no assentamento Francisco Romão por R$ 500,00. O receptador, ao ficar sabendo que o caso estava sendo investigado e poderia sobrar para ele, devolveu a motocicleta para os acusados, que a levaram para o mato, colocaram fogo e enterraram a carcaça.
A polícia apreendeu a arma de fogo, de fabricação caseira, que foi usada no crime. O corpo e a carcaça da motocicleta foram encontrados pela polícia depois que os acusados indicaram onde estavam. O primeiro a ser encontrado foi o corpo de Rogério de Brito Araújo.
“Nego” e “Pé de Onça” foram indiciados por latrocínio, ocultação de cadáver e roubo qualificado. Os dois primeiros são considerados crimes hediondos. Os dois acusados, que estão presos na Delegacia Regional de Açailândia, serão julgados pelo juízo singular.