Elisnai Sousa Silva já se encontra à disposição da justiça

Uma operação em conjunto de policiais civis da Delegacia Homicídio e Proteção a Pessoa-DHPP, sob o comando do Delegado Praxisteles Martins e policiais do 14° BPM, comandados pelo tenente coronel Marigerson de Oliveira Brito Júnior, prendeu no início da tarde desta segunda-feira (11) um dos suspeitos do assassinato de dono de bar na Vilinha. 

Elisnai Sousa Silva, 18 anos, foi preso quando se encontrava na casa onde reside, localizada no bairro Leandra, que segundo informações é um ponto de venda de droga. 
O delegado Praxisteles Martins, que preside o inquérito que está apurando o crime, informou a O PROGRESSO que não tem nenhuma dúvida de que Elisnai é o autor do crime. “Ele foi reconhecido pela esposa da vítima, e encontramos a roupa que ele estava vestido quando foi matar Cledson Alves dos Santos. Ele nega, mas não tem nenhuma dúvida. Estamos agora atrás do piloto da moto Honda Bis usada no crime”, destacou o delegado Praxisteles. 
Elisnai Sousa Silva é sobrinho de Ezaquiel, um dos mais temidos traficantes de Imperatriz, que está preso, e além de tráfico responde por pelo menos cinco homicídios. Depois que o tio dele foi preso, Elisnai Sousa Silva assumiu o comando do tráfico na Vila Leandra. 
O delegado Praxisteles Martins informou que a motivação do crime pode ter sido porque Cledson Alves dos Santos não permitia a venda de droga em seu bar, como também na área que o estabelecimento é localizado. “Talvez tenha sido esse o motivo, porque Cledson estaria atrapalhando o comércio de droga na área e por isso teve sua sentença de morte decretada”, reiterou o delegado. 
Elisnai foi autuado em flagrante delito nos termos do artigo 121, por homicídio duplamente qualificado, ou seja, motivo fútil e sem dar condições de defesa à vítima. 
Elisnai Sousa Silva havia sido preso durante a ‘Operação Domínio’, desencadeada pela Polícia Civil do Maranhão, através da Delegacia Homicídios e Proteção a Pessoa-DHPP, e Polícia Civil do Tocantins, através da Delegacia Regional com sede em Augustinópolis. Na ocasião, seis bandidos foram presos em Imperatriz mas no dia seguinte colocados em liberdade durante audiência de custódia. Todos tinham sido autuados por associação criminosa, tráfico de droga e homicídios. Na ocasião era para ter sido preso também Ezaquiel, mas ele conseguiu se evadir do cerco policial. Só foi preso dias depois em uma chácara na zona rural de Ribamar Fiquene.