Ônibus incendiado na noite de quinta-feira em Imperatriz

O ataque aconteceu por volta de 22 horas desta quinta-feira (29), por cerca de seis elementos. Eles atacaram o coletivo que fazia a linha Centro/Cafeteira/Bom Jesus. Segundo o motorista do coletivo, que pediu para não ser identificado, dois elementos pediram parada próximo a invasão do Bom Jesus e quando chegaram em frente ao cemitério Jardim da Paz, mandaram parar.

Em seguida, assobiaram e outros quatro elementos saíram do mato. Um deles com um galão de gasolina. 
“Um dos homens me deu uma gravata e me agrediu com a coronha do revólver e mandou que eu e os dois passageiros, que eram estudantes, descessem do coletivo. Pedi para pegar minha mochila onde estavam meus documentos pessoais e o meu capacete e eles não permitiram. Em seguida, mandaram a gente correr e fizeram vários disparos. Não sei se foi em nossa direção ou para cima. Em seguida incendiaram o ônibus e fugiram”, disse o motorista.
O delegado Carlos Alberto Brasil informou a O PROGRESSO 
que o incêndio ao coletivo em Imperatriz tem tudo a ver com o que aconteceu também na noite de quinta-feira e madrugada dessa sexta-feira, em Imperatriz. 

Suspeitos presos 

Na manhã de ontem, seis pessoas suspeitas de envolvimento no caso foram presas por policiais do 14° BPM. 
Os suspeitos presos foram Jonas Lima dos Santos, 26 anos, Paulo Leite Lopes, 18 anos, Pedro Silva da Cruz, 26 anos, Elielton Tavares Silva, 28 anos, Wesley Gonçalves Sousa, 20 anos, e Valdivino Gomes de Sousa, 21 anos.
O comandante do 14º BPM, major Jonilson Diniz, disse que todos já são conhecidos da polícia, dos quais, três deles já tem passagem por roubo à mão armada e porte ilegal de arma de fogo. Todos são de Imperatriz. Eles são da área da Vila Cafeteira e João Castelo.
De acordo com o comandante, as investigações revelam que o grupo havia comprado gasolina num vasilhame no Posto Regina, nas margens da BR-010 horas antes do ataque.
Mas todos os suspeitos, depois de serem ouvidos pela autoridade policial de plantão, foram colocados em liberdade, porque nem o motorista, como também os dois estudantes que estavam no coletivo, reconheceram o grupo como o que incendiou o ônibus.