A denúncia foi feita pelo promotor de Justiça, titular da Vara de Execuções Penais, Domingos Eduardo da Silva.
Diante da denúncia, O PROGRESSO foi verificar e constatou que realmente o maior presídio da região tocantina, depois de erguido, está com as obras paralisadas. Tem apenas um vigilante no local e até onde funciona o escritório da Construtora Permex, está fechado. A reportagem não encontrou sequer o engenheiro Daniel Oliveira, responsável pela obra, que sempre dá explicações sobre o andamento da obra.
A última vez que a reportagem esteve no canteiro de obras do presídio foi no dia 19 de março de 2015. Na ocasião, o engenheiro Daniel Oliveira disse que 90% já estava pronta e faltava apenas o acabamento. Para isso, seria necessária a verba final, que logicamente não foi definida. Esse seria o motivo para as obras estarem paradas.
O mato está tomando conta do local e, pelo visto, não tem data para que as obras sejam retomadas e o presídio seja erguido de vez e entregue à Secretaria de Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP).
O promotor Domingos Eduardo informou a O PROGRESSO que o secretário de Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP) foi convocado para vir a Imperatriz assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que seja garantido o término imediato da construção do presídio de Imperatriz.
“As unidades prisionais da região tocantina, existentes em Imperatriz e Davinópolis, além da Delegacia Regional e 4ª DP, estão lotadas. A Delegacia Regional está com restrições e, por isso, há urgência no acabamento da obra do presídio”, disse o promotor Domingos Eduardo Silva.
O presídio de Imperatriz já era para estar funcionando se a obra tivesse acabado no prazo determinado. Com capacidade para 240 detentos, a obra deveria ter sido concluída há quatro anos, mas vem em marcha lenta.
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