Delegado regional Enderson Martins Pereira quer revolucionar a 10ª DRI

O novo titular da Delegacia Regional de Polícia Civil em Imperatriz, delegado Enderson Martins Pereira, que substituiu o delegado Eduardo Galvão, no comando da 10ª Regional, resolveu por criar o Grupo Especial de Capturas. 

Cabe ao Grupo Especial de Capturas, coordenar e executar as atividades de polícia judiciária e de policiamento preventivo especializado nas áreas de sua abrangência; apurar os delitos contra turistas; as infrações penais relacionadas com produtos controlados na Capital; promover as atividades da Polícia Civil em locais de eventos de repercussão nacional e internacional; receber e processar o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão de adolescentes infratores; manter intercâmbio com autoridades federais e congêneres dos Estados visando à captura de condenados, descoberta de paradeiros e informações de interesse policial.
As ações do Grupo Especial de Capturas da Delegacia Regional de Imperatriz  iniciaram a cerca de uma semana. Durante esse curto espaço de tempo, os policiais já realizaram 21 prisões, a maioria referentes a mandados de prisão, expedida pela justiça, não só em Imperatriz, como também em outras cidades de região tocantina, circunscritas a 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil composta por 16 municípios. 
O Delegado Regional informou à reportagem de O PROGRESSO, que brevemente será criada na 10ª Regional, do Grupo de Pronto Emprego (GPE), grupamento de elite da regional. Para fazer parte do Grupo, o policial civil deve passar por um processo seletivo interno criterioso. Um dos principais critérios para seleção de novos policiais para o GPE é não estar respondendo a procedimento administrativo na Corregedoria. 
Entre as atividades desempenhadas pelo GPE estão a investigação criminal, o apoio no cumprimento de mandados judiciais, a transferência de presos, entre muitas outras. Além da prerrogativa operacional, o GPE tem caráter educativo, pois transmite a concepção de que o ócio causa problemas para a segurança do próprio policial civil e, por isso, há a necessidade de o policial está sempre preparado para a missão.
"Nós esperamos que no máximo, em meados junho ou julho, com armamento específico, treinamento específico será um grupo de pronto emprego para ações maiores", afirmou o delegado regional.
Os Policiais Civis do Grupo de Pronto Emprego são como o Serviço de Inteligência, na questão da identidade, que tem de ser mantida em sigilo. Em operações, policiais do GPE cobrem os rostos como uma máscara tipo ninja, para não serem reconhecidos.