Mais um homicídio em Imperatriz foi desvendado após trabalho da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), que tem o comando do delegado Praxisteles Martins. Isso aconteceu depois de nove anos da execução do crime.
A equipe da DHPP em Imperatriz, formada pelos investigadores Cabral, Leniel e o escrivão Wagno Mota, deu cumprimento à ordem de prisão preventiva decretada pela juíza titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Ana Lucrécia Bezerra Sodré Reis, em desfavor de Luís Gonzaga dos Reis. Ele foi investigado como autor do homicídio cometido contra Ezequiel Santos Cabral, na ocasião com 21 anos, que também era conhecido por ‘Tandor’ e trabalhava em um supermercado da cidade. O crime ocorreu no ano de 2007 e o inquérito, que havia sido arquivado em 2013, foi desarquivado em agosto de 2016, em razão de produção de novos elementos de prova.
A prisão do investigado aconteceu em Ulianópolis, estado do Pará, distante 220 km de Imperatriz, local para o qual havia fugido logo após a execução do crime. Para que a prisão fosse efetuada, os policiais de Imperatriz tiveram o apoio do delegado de Polícia de Ulianópolis, Adriano Zague.
Luís Gonzaga dos Reis foi recambiado para Imperatriz e se encontra custodiado na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz I (UPRI-I), onde está à disposição da justiça.
Segundo o delegado Praxisteles, Luís Gonzaga matou Ezequiel com dois tiros, por engano, já que o alvo era Valdeir Santos Cabral, o ‘Papudinho’, irmão da vítima. Luís Gonzaga acusou Valdeir de ter sido o autor da morte dos seus dois filhos. Na ocasião, Ezequiel estava em um local onde o irmão sempre era visto e trafegou com a moto dele por toda a manhã. Como se pareciam, acabou sendo assassinado. Esse crime aconteceu na avenida Newton Belo, próximo ao bar do Tico, no bairro Santa Inês.
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