Capitão-tenente Adriano Alves, comandante da Capitania dos Portos da Marinha em Imperatriz

O naufrágio de uma pequena embarcação por pouco não causou uma grande tragédia em Imperatriz. O acidente aconteceu na tarde da última terça-feira (28), no rio Tocantins, entre o Cais do Porto e a Praia do Meio.

Na embarcação tipo rabeta, que estava fazendo a travessia para a Praia do Meio, estavam seis pessoas, entre elas uma criança de 6 anos, as quais não morreram porque atrás vinha um outro barco, que conseguiu salvá-las. Segundo denúncia, os passageiros não estavam com coletes salva-vidas, como é determinado pelas normas que regem os manuais das embarcações.
A Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos, com sede em Imperatriz, que tem à frente o comandante capitão-tenente Adriano, abriu um processo para investigar o caso e punir os responsáveis pela embarcação, que pelo que foi observado, estava com excesso de passageiros e todos sem os coletes salva-vidas.
O comandante da Agência Fluvial da Marinha, capitão-tenente Adriano Alves da Costa, informou nessa quarta-feira (29) que o condutor da embarcação não era habilitado e, por isso, o barco já foi apreendido.
“A Capitania tem até 90 dias para concluir (o IFN) e depois é encaminhá-lo para o Tribunal Marítimo no Rio de Janeiro, que tem o poder de julgar o processo”, disse o capitão-tenente Alves.
Muito embora não tenha havido vítimas fatais, o condutor da embarcação vai ter de explicar o motivo de os passageiros não estarem com coletes salva-vidas. De acordo com o capitão-tenente Alves, o comandante da embarcação tem a obrigação de exigir que todos os passageiros usem coletes. Aquele que não concordar em usar o equipamento tem de ser solicitado a sair da embarcação.
Devido ao feriado, a última terça-feira teve uma grande movimentação para as duas principais praias de Imperatriz: Cacau e do Meio, ambas com canais para serem atravessados. Na Praia do Cacau, pode-se chegar sem a necessidade de atravessar canais. Mas muitos banhistas preferem ir de barco.