Maria Lúcia Alves Mourão será recambiada para Imperatriz

Maria Lúcia Alves Mourão, 40 anos, tinha fugido do Fórum Henrique de La Rocque no mês de julho, onde seria ouvida em audiência pela juíza titular da 2ª Vara Criminal, Janaína Jorge de Carvalho Maia. Na ocasião, a Defensoria Pública solicitou uma Audiência de Justificação, que seria realizada e poderia acontecer uma Ação de Revisão Criminal. Mas Maria Lúcia Alves Mourão preferiu a fuga antes mesmo de ser ouvida.

Ela inventou que tinha visto a mãe do lado de fora e pediu às duas monitoras para vê-la. Como estava sem algemas, fugiu, até ser recapturada nesse domingo (13), durante uma festa em um bar na cidade de São Miguel do Tocantins.
Segundo informações, a Polícia Militar de São Miguel recebeu um telefonema anônimo informando onde Maria Lúcia se encontrava e que ela era fugitiva do Maranhão. Os militares foram até o bar, prenderam-na e conduziram para Augustinópolis, de onde será recambiada para Imperatriz.
Maria Lúcia Alves Mourão é acusada de ter matado o aposentado Jonas Alves da Silva, também conhecido por “Joninha”, de 61 anos, que trabalhava como vigilante na sede do Sindicato dos Funcionários da Secretaria Estadual de Fazenda, em Imperatriz. O crime aconteceu no dia 14 de junho de 2011 e foi perpetrado com extrema violência. Na ocasião, segundo o que foi apurado, Maria Alves Mourão foi para a casa de “Joninha”, localizada na rua Euclides da Cunha, 33, Bacuri, onde depois de ter ficado com ele, o matou a golpes de faca. Em seguida, tomou banho e saiu levando a bicicleta e o cartão da aposentadoria da vítima, com o qual sacou R$ 500,00, ainda no dia do crime, e em seguida, mais dois valores de R$ 300,00 e de R$ 500,00, em dias alternados. Por ter roubado o cartão e sacado dinheiro da conta da vítima, Maria Lúcia Alves Mourão foi indiciada por latrocínio (roubo seguido de morte).
Maria Lúcia foi presa cerca de 40 dias depois, na mesma cidade de São Miguel do Tocantins, e trazida para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRD), de onde foi transferida para São Luís devido a sua periculosidade. Ela já foi condenada pelo juízo singular a 23 anos e 6 meses pelo crime.