Maria Lúcia tentou fuga e foi barrada pelo vigilante

A Polícia Civil, através do próprio delegado regional Assis Ramos, está investigando a possível facilitação de fuga na delegacia do 4º distrito policial, localizada na Rua Leôncio Pires Dourado, próximo ao quartel do 3º BPM.
O delegado Assis Ramos informou a O PROGRESSO que Maria Lúcia Alves Mourão, 38 anos, por pouco não fugiu daquela delegacia saindo pela porta da frente. Ela só não conseguiu a fuga na noite dessa terça-feira devido à intervenção do vigilante.
Maria Lúcia Alves Mourão estava com as cópias das chaves da cela onde se encontra com outras seis detentas, como também das demais dependências até a rua. O vigilante a barrou e comunicou-se com a Polícia Militar, que foi para o local e lhe deu segurança.
Por ter impedido a fuga, o vigilante foi acusado por Maria Lúcia de ter passado as cópias das chaves. Entretanto, as demais presas ouvidas disseram que teria sido um vigilante que já tinha trabalhado no 4º DP, que virou presídio feminino. Inclusive, esse vigilante seria morador da mesma rua onde residem familiares de Maria Lúcia em Imperatriz.
O delegado Assis Ramos informou que, se comprovado o envolvimento de qualquer um dos vigilantes, vai representar pelo pedido de prisão preventiva do acusado.
Maria Lúcia Alves Mourão, que foi presa ano passado em Tocantins, é acusada do assassinato do aposentado Jonas Alves da Silva, “Joninha”, 61 anos, fato ocorrido no dia 14 de junho de 2011. Só para memorizar, “Joninha” trabalhava no Sindicato do Grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização da Fazenda Estadual (Sintaf) em Imperatriz, onde fazia mandados.
Ele foi encontrado morto no interior de sua residência, localizada na rua Euclides da Cunha, 33, Bacuri, com sinais de extrema violência, conforme consta no relatório da Polícia Civil.
Maria Lúcia Alves Mourão ainda é acusada de ter, junto a um homem não identificado, sacado na agência da Caixa Econômica Federal (CEF) da Praça Brasil, com o cartão da vítima, R$ 500,00 no dia do crime e mais dois saques, sendo um de R$ 300,00 e outro de R$ 500,00, no dia seguinte. Ela foi flagrada sacando dinheiro pelas câmeras de segurança do setor de caixas eletrônicos da CEF.