O mototaxista – como é de praxe, a Polícia Federal forneceu apenas as iniciais R.N. – foi preso na madrugada desse sábado (24), no Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Porto Franco, distante 90 km de Imperatriz.
Ele viajava em um ônibus da empresa Itapemirim, que fazia o trajeto São Paulo/São Luís, e foi parado por agentes da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal em uma operação de rotina. Ao revistar a bagagem de R.N., os policiais encontraram R$ 50.700.00 em notas falsas de R$ 100 e R$ 50.
R.N. foi trazido para a Delegacia da Polícia Federal (DPF) de Imperatriz, onde foi autuado em flagrante delito pelo delegado Rodrigo Almeida, nas penas do artigo 289 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de 3 a 12 anos de reclusão.
O delegado Rodrigo Almeida informou a O PROGRESSO que essa foi a maior apreensão de dinheiro falso já feita pela Polícia Federal na região tocantina.
Em seu depoimento, R.N. informou que havia adquirido o dinheiro falso em São Paulo por R$ 6 mil em dinheiro verdadeiro e estava levando para ser distribuído em São Luís, onde ele trabalha como mototaxista.
A Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal estão realizando operação de rotina visando coibir a circulação de droga e armas de fogo. Normalmente são feitas durante a madrugada para que os bandidos sejam pegos e presos com a “mão na massa”. A apreensão de R$ 50.700,00 em dinheiro falso e a prisão do acusado aconteceram justamente em função do trabalho que as duas polícias vêm realizando no dia-a-dia.
De acordo com informações do delegado Rodrigo Almeida, normalmente quem sofre com esse problema de dinheiro falso são os pequenos comerciantes, como os de mercados e feirantes. Isso porque não têm conhecimento para distinguir notas falsas e verdadeiras.
O delegado ressaltou ainda que a pessoa que recebe uma nota falsa, mesmo inocentemente, e tenta passar para a frente sabendo que o dinheiro é falso, está incorrendo em crime e pode ser autuado em flagrante delito.
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