Ainda sem qualquer solução, completa nesta quinta-feira (10) três meses do assassinato de que foi vítima o professor e artista Ironilson Vasconcelos. O professor Iron, como também era conhecido, foi assassinado a tiros quando chegava em casa após um show na Expoimp. A esposa dele testemunhou a ação dos dois executores, que fugiram de motocicleta. No processo de dois volumes, com cerca de 400 páginas, mais de dez pessoas foram ouvidas. O delegado regional de Polícia Civil, Assis Ramos, pronunciou-se, desde o início, sobre a existência de pelo menos cinco suspeitos, mas ninguém foi preso. As investigações, até então, só apontavam que o crime foi de encomenda e que a motivação estaria ligada a questões pessoais do professor. As provas, segundo o delegado, ainda não são suficientes para que o mandante da execução seja indiciado. O promotor Joaquim Júnior, titular da 6ª Promotoria Criminal, que vem acompanhando o andamento do inquérito, acredita que a elucidação do crime está próxima. Joaquim Júnior adiantou que existe um forte indício do provável mandante, além da participação de um agenciador e, logicamente, os pistoleiros que executaram o professor.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14827
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