Flávio Costa da Silva quando dava entrada no Socorrão
Revólver calibre 38 usado no crime entregue à polícia pelo autor do homicídio

Faleceu por volta de seis horas dessa quinta-feira (13), o agente de comércio Flávio Costa da Silva, 28 anos, que havia sido alvejado com três tiros pelo primo na última terça-feira (11), na Rua A, Vila Ipiranga, na periferia de Imperatriz.
Flávio encontrava-se internado no Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, onde foi submetido a intervenção cirúrgica. Os tiros o atingiram nos braços e abdômen.
O corpo de Flávio foi removido do Socorrão para o Instituto Médico Legal (IML), de onde, após a necropsia, foi liberado para familiares.

Apresentou-se

O motorista Reis Falcão Costa Troczinski, 30 anos, primo da vítima e acusado do crime, apresentou-se espontaneamente na manhã dessa quinta-feira (13) à polícia no 5º Distrito Policial, localizado na Vila Lobão.
Acompanhado do advogado Antonio Serejo, ele foi ouvido, confirmou ser o autor do homicídio e entregou a arma usada no crime, um revólver calibre 38, municiado com um projétil.
Em seu depoimento, Reis Falcão Costa Troczinski disse que está construindo uma casa e que o seu primo Flávio, sem sua ordem, teria pego três pás de cimento. “Reclamei e ele me disse que pegou o cimento e que pegaria de novo e ainda me chamou de otário”, afirmou.
Na discussão, Reis Falcão sacou a arma e desferiu os tiros que acabaram matando o primo Flávio Costa da Silva. Os dois são filhos de duas irmãs.
Depois de prestar depoimento, Reis Falcão Costa foi liberado, mas teve sua prisão preventiva solicitada à Justiça.
Segundo o delegado Jeferson Serra, titular do 5º DP, Reis Falcão foi indiciado por homicídio duplamente qualificado com o agravante de motivo torpe, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão.