Marcos Silva Brito pediu para ser preso com medo de morrer

Dizendo-se ameaçado, o montador de móveis Marcos Silva Brito, 26 anos, se apresentou, na manhã dessa sexta-feira (6), na Delegacia Regional de Polícia Civil em Imperatriz e pediu para ficar preso.
Para quem não se lembra, o montador de móveis Marcos Silva Brito é aquele que, em fevereiro deste ano, estuprou, matou e ocultou o cadáver de Antonia Cláudia Ferreira Dias, de 32 anos.
Marcos Silva foi preso e, além de confessar o crime, levou a polícia até o local onde o corpo foi desovado, um matagal localizado no bairro Imigrantes, periferia de Imperatriz.
O suspeito disse que conheceu a mulher numa festa e resolveram sair. Sob o efeito de drogas, mantiveram relações sexuais, segundo ele, consentidas. O assassinato teria ocorrido após uma discussão entre o suspeito e a vítima por causa de um celular, que a mulher teria tomado da mão dele. No calor das discussões, ele teria asfixiado a mulher, que morreu na hora.
Nessa sexta-feira, Marcos Silva foi até a Delegacia Regional de Polícia Civil, onde pediu para ser preso, tendo em vista que estaria sendo ameaçado por familiares da vítima. Ele foi recolhido a uma cela da Delegacia Regional e o fato foi comunicado ao delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, que representou pelo pedido de prisão preventiva em desfavor do acusado, deferido no fim da tarde de ontem pela juíza Ana Lucrécia Reis, titular da Central de Inquéritos da Comarca de Imperatriz.
Marcos da Silva Brito foi levado para o Instituto Médico Legal, onde fez exame de corpo de delito e, em seguida, foi levado para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz, antiga CCPJ, onde se encontra até ulterior deliberação da Justiça.