O Ministério Público Estadual (MPE) em Imperatriz, através do promotor público titular da 6ª Promotoria Criminal, Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, em contato com O PROGRESSO, informou que vai pedir o afastamento do Sargento Santiago, acusado de agredir uma jovem na última segunda-feira (23).
O promotor Joaquim Júnior disse que o Ministério Público fará o pedido de afastamento do policial, tendo dois vídeos e o depoimento de testemunhas. Além de pedir o afastamento do policial, pedirá também a suspensão do porte de arma e algumas medidas protetivas sobre a vítima. Segundo o promotor, todos os policiais que estavam no momento da confusão na loja de conveniência já foram identificados.
“É um absurdo. Uma mulher foi agredida por um policial de folga, na cara de outros dois policiais militares que tinham a obrigação de agir, e não fizeram. Foram omissos e por isso vão responder por crime de prevaricação. O policial de folga vai responder pela agressão e pelos disparos efetuados. Inclusive, ele expôs a risco dezenas de vidas que estavam no local”, afirma Joaquim Júnior.
A jovem que foi agredida, Ana Lívia, de 22 nos, informou na denúncia que uma outra colega dela também sofreu agressão. Só não disse se foi pelo mesmo policial.
“Estávamos estacionando o carro e o policial pediu para retirarmos. Pensei que ele era funcionário, porque ele disse que estávamos atrapalhando, e colocamos na frente da conveniência, ele pediu para retirarmos novamente. Houve uma discussão e ele deu um tapa na cara da minha amiga. Eu fui tirar foto e ele tentou tomar meu celular, vi uma viatura e chamei, levei os policiais até ele, e quando os policiais se aproximaram viram que ele era policial”, afirma a vítima.
A jovem relata, ainda, que o momento da agressão foi quando questionou se o agressor ia tomar seu aparelho na frente dos policiais. Ela se dirigiu para a delegacia, mas quando chegou lá, os policiais não tinham levado o agressor para a delegacia. E é justamente essa uma das denúncias do Ministério Público, a prevaricação.
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