O promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Imperatriz, informou nessa terça-feira (19) a O PROGRESSO que o Ministério Público passou a investigar o caso da mulher que teve o corpo queimado no último domingo, em sua residência, localizada na Rua São Francisco, 703, bairro Vila Nova.
O promotor informou que o caso é muito grave e o Ministério Público tem o dever de participar das investigações. Ontem à tarde, o promotor Joaquim Júnior esteve com o delegado regional Assis Ramos, com quem traçou detalhes a respeito das investigações do caso. O promotor, juntamente com o delegado, foi até onde a vítima se encontra internada.
A família de Elielda contestou a versão dada pelo caminhoneiro Doalcei da Silva Menezes Camargo de que foi ela quem ateou fogo nela mesma, deixando o seu corpo 70% queimado, quando o viu arrumando as malas para sair de casa após mais uma discussão do casal. Um dos irmãos de Elielda disse que ela jamais teria coragem de atear fogo no próprio corpo. O casal tinha um relacionamento conturbado e vivia junto havia um ano. Elielda tem quatro filhos de outro relacionamento.
O caminhoneiro Doalcei Camargo chegou a ser preso e levado para o Plantão Central, mas foi liberado por falta de provas.