Uma suspeita de prática de canibalismo no Complexo Penitenciário de Pedrinhas foi denunciada pelo promotor Gilberto Câmara Júnior, da 12ª Promotoria de Justiça de Substituição. O inquérito foi instaurado, no fim de 2013, para apurar a descoberta de um corpo esquartejado no Presídio São Luís II. Um grupo teria esquartejado um preso, assado seu fígado e servido.
“Mais de 50 pedaços foram colocados na lixeira do presídio”, afirmou o promotor em entrevista à Rádio Mirante AM.
No início das investigações, surgiu um nome, mas depois descobriu-se que o nome do detento morto estava registrado de maneira errada. Edson Carlos Mesquita da Silva é o verdadeiro nome da vítima, segundo as investigações. Ele chegou a fugir do complexo e utilizou outro nome ao ser recapturado.
A família foi chamada para fazer o reconhecimento do corpo do detento. “O pai não teve coragem de ver o corpo. O cunhado ficou encarregado de observar”. Ele foi reconhecido em razão de uma tatuagem”, segundo o promotor.
Os suspeitos do crime, segundo o Ministério Público, são: Rones Lopes da Silva, conhecido como “Rony Boy”; Geovane Sousa Palhano, conhecido como “Bacabal”; Enilson Vando Matos Pereira, conhecido como “Matias”; e Samyro Rocha de Souza, conhecido como “Satanás”.
Comentários