Policial militar Wanderson Moteiro levou um tiro na cabeça, disparado pelo adolescente

Em audiência realizada nesta sexta-feira (8), na Promotoria da Infância e da Juventude, foi determinada pela justiça a pena para um dos envolvidos na morte do policial militar Wanderson da Silva Monteiro, assassinado com um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto. 

Passou por julgamento o adolescente, apontado pela polícia como autor do disparo, e vai receber medida da internação pelo assassinato. 
O jovem vai ficar internado durante três pelo crime, na Fundação da Criança e do Adolescente (F UNAC), do Três Poderes, onde já se encontra internado desde que foi apreendido. Esta é a pena máxima permitida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “O adolescente é apontado pela polícia como autor do disparo que veio a vitimar o PM. Nós tivemos o processo em julgamento na Vara da Infância e da Juventude, e ele recebeu três anos de internação de medida socioeducativa”, afirmou o promotor da Infância e da Juventude, Aleilton Santos Junior. 
Com relação ao adulto, identificado como Emerson Santos Sousa, 25 anos, que também participou do crime, juntamente com o menor, o promotor informou que deve passar por julgamento por uma Vara Criminal. Ele deve ser julgado por latrocínio (roubo seguido de morte). Enquanto aguarda julgamento, Emerson segue preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (U PRI).

O crime

O assassinato do policial militar Wanderson Silva Monteiro, o soldado Monteiro, aconteceu na tarde do dia 23 de outubro de 2019, em uma loja de venda de celulares, localizada na Rua Paraíba, bairro Juçara, onde fazia bico como segurança particular. 
Toda a ação criminosa foi filmada por câmeras de monitoramento do estabelecimento e foram essenciais para identificar os acusados. 
Após cometerem o crime, o adolescente e Emerson Santos Sousa se esconderam em um matagal próximo ao Imbiral e depois de alguns dias fugiram para Marabá-PA. O adolescente foi apreendido e Emerson preso no interior de uma van, quando chegavam na cidade paraense. Passageiros da van os reconheceram e denunciaram à polícia paraense.
O adolescente foi apreendido e com ele apreendida a pistola ponto 40, roubada do militar assassinado. Por isso responde por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito na justiça do Pará.