Mateus dos Santos, Gustavo Magalhães, Marcos Silva e Adriano Ribeiro estão em liberdade

O mecânico de motos Mateus dos Santos, 26 anos, réu confesso de ter assassinado a tiros o mototaxista Antonio dos Santos Silva,  vulgo ‘Toinho Mototaxista’,  51 anos, foi colocado em liberdade condicional. O crime aconteceu no dia 11 de abril, no fim da tarde, na Vila Zenira, na periferia de Imperatriz.

Mateus Silva foi colocado em liberdade na semana passada,  através de habeas corpus, com o relaxamento da prisão preventiva.
Nas alegações, o juiz disse que ele tem residência fixa, trabalho também fixo e que não oferecia perigo à sociedade. Portanto, o acusado passou pouco mais de 30 dias na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz - UPRI.
Segundo o que foi apurado pela Polícia Civil, Mateus dos Santos matou ‘Toinho Mototaxista’ devido a uma dívida de R$ 5 mil. ‘Toinho’ costumava emprestar dinheiro a juros e esse teria sido o motivo de sua morte.
A soltura de Mateus dos Santos deixou indignada a família da vítima. Ontem, uma irmã dele informou a O PROGRESSO que a família e amigos vão realizar uma manifestação na próxima semana, ocasião em que vão pedir justiça às autoridades. “Ele matou um pai de família exemplar, que não devia nada a ninguém e que não tinha qualquer desavença com quem quer que seja”, disse a irmã da vítima, de nome Rose.
Outros casos - Nos últimos meses, pelo menos outros três casos de homicidas que ganharam a liberdade em Imperatriz se constituíram em revolta dos familiares das vítimas.
Um deles foi Gustavo Magalhães Gonçalves, também conhecido por ‘Cowboy’, que matou a golpes de canivete o universitário Bruno Caetano Oliveira, que tinha 29 anos, quando este se encontrava em seu trabalho, uma clínica no centro da cidade.
Outro caso é o do montador de móveis Marcos Silva Brito, de 25 anos, que estuprou, matou e ocultou o cadáver de Antonia Cláudia Ferreira Dias, de 32 anos. O crime aconteceu no dia 19 de fevereiro e o corpo somente foi encontrado no dia 21, com a prisão de Marcos Silva Brito, que confessou o crime. Na época, ele disse que, além de embriagado, tinha cheirado cocaína.
E outro caso recente foi o de Adriano Ribeiro da Silva, 34 anos, que matou Gilson Rodrigues da Silva a facadas, na Feirinha do Bacuri. Ele foi preso instantes depois do crime e autuado em flagrante delito, mas também já está na rua.
Desses quatro casos, apenas dois foram liberados quando da audiência de custódia. Marcos Silva Brito e Adriano Ribeiro da Silva. Mateus dos Santos e Gustavo Magalhães foram libertados por alvará de soltura, através de habes corpus.